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Menina que passou por cirurgia na coluna, no útero da mãe, já anda e corre

Vitor Guerras
06 / 01 / 2024 às 09 : 10
A menina tinha espinha bífida e precisou passar por uma cirurgia na coluna quando estava no útero da mãe. Felizmente, ela sobreviveu e já corre e anda sozinha! - Foto: SWNS.
A menina tinha espinha bífida e precisou passar por uma cirurgia na coluna quando estava no útero da mãe. Felizmente, ela sobreviveu e já corre e anda sozinha! - Foto: SWNS.

Uma menina desacreditada, que passou por uma cirurgia na coluna no útero da sua mãe, deu a volta por cima e hoje, com 5 anos, já está andando e correndo por aí.

Quando estava grávida, a mãe ouviu dos médicos que sua filha jamais andaria. A pequena foi diagnosticada com espinha bífida ainda no útero e a única esperança era uma cirurgia muito invasiva realizada no feto.

Georgia e o esposo, Tyler Kelly, juntaram dinheiro e foram para Alemanha, onde o procedimento foi realizado. “É um milagre que ela tenha passado por isso e seja quem ela é hoje. Ela passou por muita coisa em sua vida”, disse a mãe da pequena Piper-Kohl Kelly.

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Doença grave diagnosticada

A espinha bífida é um problema na coluna vertebral do bebê.

Com a malformação na coluna, os médicos disseram que a única alternativa era a cirurgia, que precisava ser feita o quanto antes.

Apesar dos riscos, os pais, Georgia Axford, de South Gloucestershire, Inglaterra, fizeram de tudo para juntar US$ 11.400 (aproximadamente R$ 55 mil) para cobrir os custos da cirurgia.

Nome em homenagem ao médico

Invasiva, a cirurgia precisa ser feita com muito cuidado, afinal, ambas corriam risco.

O procedimento foi um sucesso e Piper-Kohl Kelly nasceu em julho de 2018, com 30 semanas. O nome Kohl é uma homenagem ao cirurgião Thomas Kohl, que operou a criança.

De início, ela ficou na unidade de terapia intensiva por 52 dias, até que fosse liberada para ir para casa.

Outra cirurgia

Com seis meses de idade, a menina passou por outra cirurgia e mostrou outra vez toda sua força de viver.

Na ocasião Pipe teve que usar um “shunt”, equipamento que leva o fluido dos ventrículos no cérebro até a cavidade abdominal.

“Estávamos preparados para dar a Piper todo o apoio que ela precisasse”, disse a mãe.

Todo o desenvolvimento da criança era acompanhado de perto pelos familiares e a equipe médica.

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Correndo e andando

Agora, com 5 anos, Pipe deixou todo o passado para trás e nem parece que passou por tudo que viveu. Ela inclusive já participou de várias atividades de esporte na escola.

“Vê-la correr nas pistas foi incrível. Nunca pensei que ela seria capaz de fazer algo assim”, contou Georgia.

Segundo a mãe, a evolução da menina deve muito à Thomas, o médico. Os dois inclusive viraram amigos!

“No aniversário, eles sempre fazem FaceTime ou mandam mensagem”, disse a mãe de Pipe. A garotinha e o médico fazem aniversário no mesmo dia.

“Ela supera as probabilidades o tempo todo – e faça o que fizer, ficarei muito orgulhosa dela. Temos muita sorte de ver Piper alcançar o que ela faz”, concluiu.

Segundo a mãe, Pipe é um milagre vivo! Foto: Daniel Dayment/SWNS.
Segundo a mãe, Pipe é um milagre vivo! Foto: Daniel Dayment/SWNS.
Georgia se diz muito orgulhosa de todo o progresso da filha. Foto: Daniel Dayment/SWNS.
Georgia se diz muito orgulhosa de todo o progresso da filha. Foto: Daniel Dayment/SWNS.
A garotinha precisou usar andador, mas se livrou do objeto ainda pequena. Foto: Arquivo pessoal.
A garotinha precisou usar andador, mas se livrou dele ainda pequena. Foto: Arquivo pessoal.

Com informações de New York Post.

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