Piloto de drone ganha até R$ 15 mil no agronegócio; Profissão em alta

-
Por Karen Belém
Imagem de capa para Piloto de drone ganha até R$ 15 mil no agronegócio; Profissão em alta
A maioria das vagas para piloto de drone estão no setor agrícola e a profissão já é regulamentada pelo Ministério da Agricultura. - Foto: Evandrorig/Getty Images

Piloto de drone é uma profissão em alta neste ano! A demanda por esse profissional está especialmente concentrada no setor agrícola, que tem adotado cada vez mais essa tecnologia inovadora no campo.

As demandas mais comuns se dividem em duas áreas principais: pulverização e mapeamento das lavouras. Esses veículos aéreos têm sido usados para mapear áreas de cultivo, monitorar pragas e doenças, além de aplicar fertilizantes e pesticidas.

Os salários variam de acordo com a região, experiência e formação, indo de R$ 4.500,00 e R$ 15.000,00 em locais como Mato Grosso do Sul. Os contratos podem variar entre autônomos, empregados em tempo integral ou temporários.

Requisitos

Pilotar um drone vai muito além de simplesmente ligar o aparelho e manusear um controle remoto.

Para atuar na pulverização, é obrigatório que o piloto seja aprovado no Curso de Aplicação Aeroagrícola Remota (CAAR), onde aprenderá a configurar drones e a manusear os produtos químicos de forma segura.

Já os profissionais que fazem o mapeamento precisam ser maiores de 18 anos e ter formação em pilotagem. Geralmente, também possuem formação em áreas como agronomia, geologia, engenharia civil ou florestal.

Leia mais notícia boa:

CAAR

O CAAR foi criado para atender à crescente demanda pela pulverização com drones, já que mais agricultores estão optando por usar essas aeronaves.

O objetivo é treinar pilotos para trabalhar dentro das regras com segurança e sem danos ao meio ambiente.

O investimento médio para fazer o curso fica entre R$ 2.000,00 e R$ 2.500,00, mas compensa porque os salários podem ser bons.

Maior demanda de pilotos

Empresas do setor agrícola, como fazendas, usinas, empresas de máquinas agrícolas e aplicação de agrotóxicos, são as principais empregadoras desses profissionais.

Mas a maior demanda do mercado brasileiro atualmente está na área de pulverização, embora o mapeamento também esteja em crescimento em algumas regiões, especialmente onde há cultivos mais suscetíveis a condições climáticas adversas.

O salário pode chegar até 15 mil, mas isso depende da região, experiência e formação. - Foto: Bondarillia/Canva

O salário pode chegar até 15 mil, mas isso depende da região, experiência e formação. – Foto: Bondarillia/Canva

Com informações do Globo Rural.