O Estado do Rio de Janeiro lançou duas novas plataformas que vão ajudar mulheres vítimas da violência.
O ISP Mulher é uma página que possibilita acompanhar de forma bem simples e atualizada os dados de violência contra a mulher no estado, além de disponibilizar endereços de rede de acolhimento para as vítimas.
Já o Monitor da Violência Contra a Mulher é um painel exclusivo para uso da Secretaria de Estado da Mulher (SEM), que fornece dados mensais relacionados aos crimes praticados contra as mulheres no município.
Auxiliando políticas públicas
Segundo a diretora-presidente do Instituto de Segurança Pública (ISP), Marcela Ortiz, o painel vai ajudar com subsídios na criação de políticas públicas com base em evidências.
“O painel, para a Secretaria da Mulher, foi criado para auxiliar na análise local das vítimas, levando em consideração a realidade onde vivem. A verdade é que nos municípios há cenários muito diferentes e é natural que os dados reflitam essa realidade”, afirmou Marcela.
Com o painel monitora as ocorrências realizadas nas delegacias, o instrumento pode ajudar na “análise e planejamento de ações de segurança pública voltadas para prevenção, acolhimentos das vítimas e punição dos autores”, disse.
Além disso, para a superintende de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, da Secretaria da Mulher, Giulia Luz, o painel dá mais agilidade na hora de processar as estatísticas.
“Pelo monitor, conseguimos garantir maior celeridade no acesso aos dados estatísticos, para elaboração de respostas institucionais cada vez mais eficientes e eficazes para o enfrentamento à violência contra as mulheres”, disse.
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ISPMulher
Outra nova política importante no combate a violência contra a mulher no Rio é o ISPMulher.
No ISPMulher, plataforma aberta a toda população, é possível acompanhar os dados de violência contra a mulher, além de conferir os endereços da Rede de Atendimento à Mulher Vítima.
Com o painel, a vítima tem mais facilidade na hora de buscar pontos de apoio.
Segundo dados de janeiro do estado, o Rio teve uma redução de cinco homicídios com vítimas mulheres, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Agora, com as novas plataformas, o governo espera baixar ainda mais esses níveis.
Atualmente, o Rio de Janeiro tem 14 delegacias e seis núcleos de atendimento à mulher. As instituições funcionam 24 horas.
Além de fornecer, em tempo real, dados sobre as denúncias, a plataforma mostra locais de rede de apoio. Foto: Ares Soares.
Com informações de Agência Brasil.
