Maria Flor tem câncer raro estabilizado com tratamento inédito nos EUA e pais pedem ajuda

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Por Monique de Carvalho
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Maria Flor teve o câncer raro estabilizado após tratamento nos Estados Unidos. Veja como ajudar na campanha. - Foto: arquivo pessoal

A luta da Maria Flor não é pequena e ela vive em uma uma verdadeira corrida contra o tempo e um câncer raro no cérebro! Essa garotinha tem seis anos e desde 2022 luta contra um glioma intrínseco difuso (DIPG) e a vitória dela está cada vez mais perto.

Após quatro meses de medicamento, a família constatou que o tumor estava estabilizado e a pequena já voltava a ter uma vida normal, realizando as atividades rotineiras. Segundo a mãe, Maria Flor já voltou para a escola, anda de bicicleta e está bem mais alegre.

Mas a batalha da família ainda é longa e eles precisam viajar todos os meses para os Estados Unidos, para trazer o medicamento que a Maria toma. Os custos são altos e a família cobre todos eles. Para ajudar nessa batalha, Juliana e o marido Stanley realizam uma campanha na internet. Veja como ajudar!

Tumor raro 

O DIPG afeta, com maior frequência, as crianças com idades entre os 5 e os 7 anos. Ele se aloja no cérebro, não tem cura e é inoperável. Recentemente um estudo foi desenvolvido nos Estados Unidos e na França e conseguiu ter resultados satisfatórios em pacientes com o tumor.

Lucas Jemeljanova, de 13 anos, é um menino belga que foi diagnosticado com o mesmo câncer raro e agressivo de Maria Flor. Ele foi a primeira pessoa do mundo a ser curada do DIPG, e a notícia deixou os pais da menina brasileira otimistas e muito animados.

Lucas participou do estudo clínico na França e o tumor foi desaparecendo gradativamente. Quando Stanley e Juliana descobriram esse estudo, buscaram de todas as formas a ingressão da filha na pesquisa. E eles conseguiram!!

O tratamento

Em 2023 Maria Flor foi aos Estados Unidos pela primeira vez para realizar a consulta e tomar a primeira dose do medicamento ONC 201.

Agora em março, menos de um ano depois, a família recebeu a notícia que o tumor parou de crescer!

Stanley e Juliana contaram que a primeira vez que foram aos Estados Unidos, precisaram passar 1 mês em Miami com Maria Flor, para realizar todo o processo e iniciar a terapia.

Como os custos para manter a família por um ano no país era muito caro, a equipe deu a opção de Stanley ou Juliana retirarem o medicamento e trazerem para o Brasil, mas isso tem que ser feito a cada 30 dias.

Então, uma vez por mês um dos pais tem que ir até o laboratório pessoalmente pegar o medicamento e trazer para Maria Flor realizar as dosagens aqui no Brasil.

Eles também contaram que nenhuma outra pessoa pode fazer isso, pois exige um treinamento no manuseio e conservação, para não invalidar os efeitos o ONC 201.

Stanley Silva e Juliana Dantas se dividem nessa missão já que eles têm mais dois filhos pequenos e que também precisam de atenção, carinho e cuidados.

Veja histórias de sucesso do Só Vaquinha Boa:

Pedido de ajuda

Apesar de ter conseguido uma vaga para participar do estudo, no Institute Baptist Health South Florida, todos os custos do tratamento da Maria Flor nos Estados Unidos serão por conta dos pais.

O valor de cada consulta é U$ 1.200 (o equivalente a R$ 6.204), o exame de sangue é U$ 1.800 (cerca de R$ 9.846), além dos remédios, as passagens, a hospedagem lá e as idas para buscar o remédio. Com isso, todo o ciclo de tratamento tem o custo de aproximadamente R$ 1 milhão.

Sabendo da necessidade de ir aos Estados Unidos todos os meses, Stanley e Juliana começaram a realizar ações nas redes sociais para arrecadar fundos que cobrissem os custos da viagem ou parte deles.

A família vem buscando apoio de diversas formas. Além de patrocínio, eles já realizaram rifas online e agora contam também com a gente nessa missão.

Queremos ver a Maria Flor linda, curada e forte!

Doe pelo Pix mariaflor@sovaquinhaboa.com.br

ou pelo site do Só Vaquinha Boa, clicando aqui.

Conheça a história da Maria Flor: