Que orgulho! O Brasil atingiu 400 medalhas na história dos Jogos Paralímpicos e se consolidou como uma das maiores potências do paradesporto no mundo. Vai Time Brasil!
O bronze de André Rocha, no lançamento de disco da classe F52 (atletas que competem sentados) foi a cereja do bolo do recorde histórico do país. A marca é emblemática e foi muito comemorada nas redes.
Só no último domingo (1°), o Brasil subiu quatro vezes ao pódio. Na classificação geral de Paris 2024, já somos o 4° lugar, com 41 medalhas. E vem mais por aí, pode contar!
Meta histórica
Até o início de Paris, o Brasil tinha um total de 373 medalhas – 109 uros, 132 pratas e 132 bronzes – na história dos Jogos Paralímpicos, que começaram em Roma 1960.
A primeira participação brasileira foi em Heidelberg, na então Alemanha Ocidental, em 1972. Já a primeira medalha veio em 1976, nos Jogos de Toronto, Canadá. A dupla formada por Robson Sampaio de Almeida e Luiz Carlos da Costa conquistou prata no Lawn Bowls.
De lá para cá foram 48 anos e a certeza de que o país investiu e muito para crescer. Faltam 6 dias para o fim do torneio e o número vai aumentar muito mais!
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Medalha número 400
Em entrevista ao Comitê Paralímpico Brasileiro, André, responsável pela medalha de número 400, comemorou bastante.
“Que bacana, né? A medalha de número 400. Eu não sabia dessa informação, fiquei sabendo agora, mas, independente disso, eu estou muito feliz. Estar hoje numa Paralimpíada era o meu grande sonho”, afirmou.
E sobre a medalha que conquistou, o atleta lembrou:
“Fiquei fora de duas, fiquei fora do Rio (2016), fiquei fora de Tóquio (2021). É um momento único, um estádio que, pelo que eu escutei, tinha uma média de 70 mil pessoas. É surreal estar vivendo tudo isso daqui”.
André é só gratidão: “Eu quero só agradecer. Agradecer a Deus, agradecer a minha família, agradecer a minha esposa, que hoje é aniversário dela e ela está aqui com meus filhos, me apoiando como sempre”.
Dia perfeito
Além da medalha de André Rocha, outros três brasileiros subiram no pódio no último domingo.
Alexandre Galgani foi prata no tiro esportivo. Na natação, Lídia Cruz e o revezamento 4x100m livre S14 (atletas com deficiência intelectual) conquistaram dois bronzes.
O Brasil está atrás da China, com 92, Reino Unido, com 57 e Estados Unidos, com 45.
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