Livre do sarampo, Brasil recupera certificado internacional perdido há 5 anos

Felizmente, o Brasil não registra caso de sarampo desde 2022. Livre da doença, o país recebeu esta semana o certificado internacional de eliminação do sarampo, rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita (SRC)
A recertificação foi concedida pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) ao Ministério da Saúde.
Em 2016 o Brasil já era considerado zona livre do sarampo em 2016, mas acabou perdendo o certificado em 2019 após surtos da doença. Foram mais de 10 mil casos entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2019.
Último caso
A cobertura vacinal da primeira dose, que chegou a 95% da população em 2016, caiu para 74% em 2021. Neste ano já chegou a 91%. Já a segunda dose teve número ainda menor nos últimos anos, mas vem crescendo e superou os 80% em 2024.
O último caso da doença registrado no Brasil foi em junho de 2022, no Amapá. Todos os registros da doença no período foram de pessoas que vieram do exterior. A virada veio com o fortalecimento do programa de vacinação de rotina feito pelo Ministério da Saúde depois do surto.
“Desde lá a vigilância se intensificou, a cobertura vacinal aumentou e conseguimos a recertificação. Avançamos em todos os processos, principalmente nas coberturas vacinais”, disse o infectologista Renato Kfouri, presidente da Câmara Técnica do Brasil de Verificação da Eliminação do Sarampo, ao g1.
Leia mais notícia boa
- Vacina brasileira contra câncer de próstata tem autorização de agência dos EUA
- Agora a gotinha da vacina contra pólio é em dose injetável; entenda!
- Homem recebe primeira vacina contra câncer de pulmão do mundo
A transmissão do sarampo
O sarampo é uma doença contagiosa e grave, porém, ela pode ser evitada por vacina. A estimativa é de que uma pessoa infectada pode contaminar outras 12 ou 18 pessoas. A transmissão da doença ocorre por meio das secreções do nariz e da boca que são expelidas ao tossir, respirar ou falar.
Sintomas do sarampo
Os principais sintomas da doença são:
- Manchas vermelhas no corpo
- Febre alta,
- Tosse seca,
- Conjuntivite,
- Nariz escorrendo ou entupido
- Mal-estar intenso
Pode levar à morte
O sarampo pode deixar sequelas graves e levar à morte porque causa várias complicações como:
- Pneumonia
- Infecção no ouvido
- Encefalite aguda
- Importância de vacinar
Para manter a doença longe e manter o brasileiro livre do sarampo é importante vacinar adultos e crianças porque o vírus continua circulando no mundo.
“Se conseguirmos manter a população vacinada, nos manteremos livres do sarampo”, disse Kfouri, que também é vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
Não podemos baixar a guarda
A vacina que protege contra o sarampo é a tríplice viral (também imuniza contra rubéola e caxumba). Ela está disponível gratuitamente na rede pública para pessoas de 12 meses a 59 anos.
Crianças tomam uma dose da tríplice viral aos 12 meses e outra aos 15 meses.
Quem não tomou as duas doses quando criança ou não completou o esquema vacinal precisa tomar o imunizante na fase adulta.
São duas doses, com um mês de intervalo, para quem tem até 29 anos e uma dose para pessoas de 30 a 59 anos.

Mega da Virada é lançada e prêmio recorde chega a R$ 850 milhões; veja como jogar
Menina com câncer ganha festa de 15 anos do hospital; vídeo viralizou
Cirurgião brasileiro opera paciente a 12 mil km de distância e entra para o Guinness
Amizade improvável entre menino e bem-te-vi encanta as redes; vídeo
Brasil lança guia para livrar galinhas de confinamento na indústria hoteleira e de alimentos
Alerta de relógio inteligente salva brasileiro de infarto fulminante
Mulher adota cachorro magrinho que vivia na rua, cuida, dá amor e ele fica lindo
Brasileiro doa medula óssea para salvar menino de 8 anos com leucemia, na França
Técnica inovadora salva vida de jovem com 85% do corpo queimado em MG
Começa Feirão Limpa Nome: 99% de desconto para renegociar dívidas em 70 vezes
5 brasileiros estão ranking dos 100 líderes climáticos mais influentes do mundo, da Time
Brasil terá cirurgia robótica para câncer de próstata no SUS; veja quando começa