Gatinha salva homem que caiu de montanha de 400 metros; frio congelante

Quem diria que uma gatinha seria capaz de salvar um homem que caiu de uma montanha de 400 metros de altura? Isso aconteceu na Romênia.
Vladislav Duda, um ucraniano de 28 anos, fugia da guerra por Cárpatos e levou a companheira, Peach, a gatinha de estimação, sua única companheira em meio ao frio e à fome. Em um dado momento, ele escorregou e despencou em uma ravina.
Por sorte, havia colocado Peach dentro de sua jaqueta e conseguiu se manter aquecido até a chegada do socorro. “Peach manteve meu coração aquecido e manteve minha fé viva. É como um sonho depois de tudo que passei, eu só esperava ser encontrado e sobreviver”, contou em entrevista à AP.
Temperaturas extremas
A fuga foi planejada pela fronteira da Ucrânia com a Romênia. As temperaturas no local eram extremas e chegavam a 10 graus negativos.
Tudo ia bem, até a queda na ravina. Ele, além de despencar 400 metros, acabou ficando preso entre duas pedras.
Foi aí que começou uma luta pela sobrevivência, mas ele não passou por isso sozinho.
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Peach: a esperança
Peach foi uma esperança para Vladislav. Quando a comida acabou, e ele começou a congelar, a gatinha era o farol que mantinha tudo aceso.
“A gata estava aquecida e o estava aquecendo, então ela salvou sua vida”, disse Dan Benga, diretor do serviço de resgate da montanha.
Inicialmente, a dupla seria retirada do local de helicóptero, mas as condições climáticas ruins fizeram necessário o resgate ser terrestre.
Congelado, mas feliz
E quando os socorristas chegaram, encontraram Vladislav praticamente congelado. Assim que ele abriu o casaco, tiveram uma surpresa: era Peach!
“Peach me manteve vivo. Quando escapamos, tínhamos medo de todos, de não sermos mandados de volta para lutar em uma guerra que não é nossa”, disse.
Para ele, se não fosse a gatinha, as coisas teriam sido bem diferentes.
“Estou feliz porque minha gata está vivo. Recebi uma chance de Deus para uma nova vida. O momento mais feliz é porque a gata está aqui comigo.”
Os dois foram enviados para um centro para refugiados e lá recebem todo o suporte necessário.

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