Estudantes brasileiras criam caneta barata que identifica ‘boa noite cinderela’; apenas R$ 10

Para proteger vítimas do golpe do “boa noite, Cinderela”, estudantes brasileiras, do Ceará, criaram uma caneta barata que identifica se há drogas em bebidas. Enquanto outras soluções disponíveis no exterior chegam a custar R$ 300, a Drug Test Pen pode ser produzida por apenas R$ 10!
As cinco alunas da Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) José Maria Falcão, de Pacajus, desenvolveram a Drug Test Pen, que detecta bebidas adulteradas com benzodiazepínicos. Segunda Maria, a diferença exorbitante de preços existe por dois motivos.
“O primeiro é porque o nosso reagente possui um ótimo custo-benefício e o segundo é porque o que mais agrega valor a outros projetos é o dispositivo, que possui um alto custo de produção”, explicou.
Como funciona
O projeto nasceu da preocupação com a segurança, principalmente de mulheres em ambientes como bares e festas. A invenção chamou tanto a atenção de especialistas que está sendo apresentada na 23ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), em São Paulo, que vai até o dia 28 de março.
O funcionamento da caneta é bem simples. Basta traçar uma linha com a Drug Test Pen em um papel filtro ou guardanapo e, em seguida, pingar algumas gotas da bebida suspeita. Caso o líquido esteja adulterado, a linha muda de cor em 10 segundos. Assim, o usuário identifica que está prestes a ser vítima de um golpe.
Segundo Maria de Fátima Rodrigues Xavier Soares, a equipe queria praticidade na inovação. “Fizemos vários testes com os reagentes disponíveis no laboratório da escola até encontrar um que fosse acessível e eficaz. Queríamos algo que qualquer pessoa pudesse usar facilmente em locais públicos”, contou em entrevista ao Diário do Nordeste.
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Reconhecimento nacional
A inovação, em exposição na Febrace, vai aumentar o alcance da invenção e caminhar para carreiras promissoras.
Segundo o presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter Jorge João, iniciativa como a das meninas reforça a importância de se investir em educação científica e equidade de gênero.
“Precisamos de mais mulheres na ciência, na pesquisa e na Farmácia. Essas jovens são a prova de que, com oportunidades e incentivo, podemos transformar realidades e construir um futuro mais justo e inovador”, finalizou.

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