Conheça os “bancos da amizade”, ajuda gratuita para saúde mental nas ruas; reduz sintomas em 80%

Que boa ideia! Os bancos da amizade, uma experiência criada na África, está chegando a outros países para cuidar da saúde mental das pessoas, e o melhor: gratuitamente, nas ruas. Segundo um estudo, o modelo ajuda a reduzir em até 80% os sintomas de depressão e pensamentos suicidas.
Desenvolvido no Zimbábue, o projeto oferece apoio emocional gratuito em meio às rotinas corridas. Os bancos ficam em locais públicos e convidam qualquer pessoa a sentar e conversar com conselheiros voluntários, chamados de “avós” e “avôs”.
O resultado deu tão certo que a proposta foi exportada e na última semana chegou em Sussex, na Inglaterra, depois de Nova Iorque, Catar e Amã.
Como surgiu
O Friendship Bench (em tradução literal – bancos da amizade) foi criado pelo psiquiatra Dixon Chibanda em 2006.
Após receber muitas pessoas que não tinham acesso a profissionais de saúde mental, o médico encontrou uma solução criativa: treinar senhoras da comunidade para ouvir com carinho aqueles que precisam.
A proposta cresceu e o projeto já chegou a cidades como Nova Iorque, Catar e Amã.
Leia mais notícia boa
- Áudio lindo de Fernanda Montenegro para levantar atriz Linn da Quebrada é lição de amor; saúde mental
- Portal comemora 30 mil notícias boas publicadas em 13 anos; ajuda na saúde mental
- Dançar melhora saúde mental e cognitiva, comprova novo estudo
Reduz sintomas em 80%
Uma análise publicada no Journal of the American Medical Association mostrou que os resultados são positivos.
Após seis meses, 80% daqueles que sentaram para conversar com um conselheiro estavam sem sintomas de depressão.
Além disso, o grupo observou um aumento de 60% na qualidade de vida das pessoas atendidas.
“É interessante ver um modelo fundado na África se espalhando para o Ocidente, mas, assim como em muitos países ao redor do mundo, o investimento dedicado à prestação de apoio à saúde mental no Reino Unido é insuficiente para atender satisfatoriamente às necessidades de saúde mental da nossa população”, contou Nina Lockwood, pesquisadora da faculdade de medicina de Brighton e Sussex.
Quem são os vovós e vovôs?
Mebrak Ghebreweli, que trabalha com comunidades de migrantes, foi uma das primeiras treinadas.
Em entrevista ao The Guardian, a mulher contou que as queixas iniciais dos pacientes estão ligadas a problemas sociais profundos, como moradia precária ou desemprego.
“Os clínicos gerais não têm tempo para essas conversas longas. Eles simplesmente prescrevem algo para a dor de cabeça e a depressão. Ao medicar desnecessariamente, a pessoa continua desempregada, e isso pode piorar a situação.”
Em contrapartida, Mebrak disse que o objetivo do projeto é acolher e deixar os julgamentos do lado de fora.
Boa ideia para ser copiada, não acha?

Flagrante: pai salva dois filhos que se afogavam na piscina de casa; vídeo
Moradores ajudam a salvar mulher que caiu com carro no rio em SC; vídeo
Jovem médico se emociona com presente simples que recebeu de paciente idosa; gratidão
PM resgata cachorrinha que viveu 15 anos presa em situação de maus-tratos
Herói: paramédico de folga salva menina de incêndio em casa
Bombeiros salvam mulher que teve parada cardíaca após atropelamento no DF
Veneno de escorpião poderá ser usado para combater câncer de mama; estudo brasileiro
Brasil zera transmissão do HIV de mãe para filho; menor índice de mortes por Aids em 30 anos
Tocar e ouvir música pode reduzir demência em 35%, em idosos, revela estudo
Mariah Carey passa Taylor Swift e lidera ranking de streaming com sucesso de Natal