Hospital faz festa na alta de paciente que ficou 399 dias internado; vídeo

Foram quase 400 dias de espera, incertezas e muita luta. Mas o hospital fez questão de celebrar e organizou uma festa para um paciente que estava internado há mais de um ano e recebeu alta depois de muita luta.
No vídeo, publicado pelo Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador (BA), o momento da alta é marcado por sorrisos, balões e homenagens. Edísio não esconde a gratidão ao carinho que recebeu: “Queria até ficar, fui muito bem tratado!”, brincou ele, com bom humor.
A equipe de saúde que o acompanhou durante todo esse tempo fez questão de estar presente nesse recomeço tão aguardado. A história é mais uma prova da importância do cuidado humanizado e do trabalho dedicado dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS).
Dias difíceis
Desde o primeiro dia de internação, a equipe do hospital sabia que a recuperação do seu Edísio seria desafiadora. Ele tinha “múltiplas comorbidades”, segundo a direção. Durante os 399 dias, ele passou por diversas fases delicadas, teve intercorrências, mas foi sempre acompanhado de perto pelo time da nefrologia e de outros setores multiprofissionais do HGRS.
Foram meses de tratamentos, exames e reavaliações constantes. Mas também foram dias de conversas, afeto e escuta atenta. A cada pequena melhora, um passo a mais era dado rumo à alta tão sonhada — e a esperança nunca deixou de estar presente no quarto dele.
A cada novo plantão, os profissionais se revezavam não apenas para garantir o tratamento, mas também para manter viva a chama da confiança e da dignidade. E deu certo.
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Equipe humanizada
Balões coloridos, músicas, abraços e lágrimas de felicidade marcaram o momento em que ele deixou o hospital.
Mas mesmo indo para casa, o cuidado continua.
Edísio seguirá sendo acompanhado pela equipe médica com todo o suporte necessário para sua plena recuperação.
“É um momento de festa para todos nós da equipe”, disse um dos profissionais que o acompanhou desde o início. “
Seu Edísio também fez questão de agradecer:
“Todo mundo me tratou bem aqui, ninguém me tratou mal. Eu queria ficar aqui, mas não pode, né?”, brincou o paciente, antes de ir para casa.
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