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Égua em luto adota potrinho selvagem rejeitado pela mãe; nasceu com deficiência

Rinaldo de Oliveira
06 / 07 / 2025 às 08 : 28
A égua Alice, que perdeu o filhote, adotou o potrinho Marat, que foi rejeitado pela mãe. - Foto: Minnesota Zoo Foundation
A égua Alice, que perdeu o filhote, adotou o potrinho Marat, que foi rejeitado pela mãe. - Foto: Minnesota Zoo Foundation

Uma égua, que perdeu o filhote e andava tristinha, adota um potrinho rejeitado pela mãe ao nascer. Um deu vida ao outro. E ela o trata com todo amor, como se fosse realmente dela.

Apesar de serem de raças diferentes, os dois convivem hoje como mãe e filho no Zoológico de Minnesota, nos Estados Unidos. Marat é um potro de cavalo selvagem asiático, em risco de extinção – só existem 2.500 no mundo. Ele nasceu em maio, com deformidades nos membros, e não conseguia ficar em pé ou andar, disse a Dra. Annie Rivas, diretora de saúde animal do zoológico.

“Ele estava com dificuldades para acompanhar a mãe na manada, passava muito tempo deitado no chão e, infelizmente, desenvolveu pneumonia e sepse bacteriana. Então, ele ficou muito, muito doente”, explicou Rivas. Após tratamento médico intensivo Marat melhorou, mas quando foi reapresentado à mãe, ela não o reconheceu mais e se recusou a amamentá-lo.

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Égua adota o potrinho rejeitado

Alice, a égua domesticada e dócil que havia perdido recentemente seu próprio potro, foi levada ao Zoo como possível lar temporário.

E que aconteceu em seguida foi incrível.

“Ela ainda estava de luto, mas imediatamente começou a cuidar de Marat e a deixá-lo mamar”, disse Rivas.

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Um deu vida ao outro

O Zoológico de Minnesota considera o nascimento de Marat uma grande vitória para a preservação da espécie. Mas sua sobrevivência também é uma história de segundas chances — e do poder curativo de um amor inesperado.

“Foi realmente um final de conto de fadas perfeito. … Eles simplesmente se uniram.”

Agora, Alice e Marat são inseparáveis. Ela o protege e cuida dele como se fosse seu, e ele continua a se fortalecer ao lado dela.

Em observação

O zoológico informou que continua acompanhando a evolução do potrinho.

“Embora suas infecções tenham desaparecido, Marat ainda enfrenta uma longa recuperação à medida em que cresce e supera seus desafios ortopédicos. Os próximos quatro a seis meses seão cruciais para seu desenvolvimento”, informou o zoológico.

E  a gente torce para o amor de mãe curar o filhotinho.

Olha os dois caminhando juntos:

A égua Alice, que perdeu o filhote, adotou o potrinho Marat, que foi rejeitado pela mãe. - Foto: Minnesota Zoo Foundation
A égua Alice e o potrinho Marat, que foi rejeitado pela mãe. – Foto: Minnesota Zoo Foundation
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