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Como é a molécula que protege cérebro contra perda de memória, descoberta por cientistas

Renata Dias
03 / 08 / 2025 às 13 : 52
A molécula OSP-1, descoberta pelos cientistas, protege o cérebro da chamada autodestruição dos neurônios e do processo de estresse, evitando, por exemplo a perda de memória. - Foto: Freepik
A molécula OSP-1, descoberta pelos cientistas, protege o cérebro da chamada autodestruição dos neurônios e do processo de estresse, evitando, por exemplo a perda de memória. - Foto: Freepik

A nova molécula que protege o cérebro e os neurônios contra a perda de memória e dos desgastes, descoberta este ano por cientistas internacionais, está animando a comunidade científica.

De acordo com os pesquisadores da Austrália e dos Estados Unidos, essa molécula é a responsável por boa parte da regulação do processo de autofagia (autodestruição) em neurônios.

Os especialistas acreditam que, ao isolar a molécula, será possível focar novos tratamentos para proteger as células cerebrais de danos causados ​​pelo estresse oxidativo e da autofagia.

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Contra AVC

Pesquisadores  afirmaram que a molécula de OSP-1 é capaz de proteger as células cerebrais de danos causados ​​pelo estresse oxidativo (desequilíbrio orgânico) e pela autofagia (autodestruição das células).

Quando esses dois processos ocorrem há perda de cognição. Aí surgem dificuldades de raciocínio, memória e fluidez de pensamento e, consequentemente, a demência. O artigo completo sobre a pesquisa foi publicado na Nature Communications .

Os cientistas fizeram estudos no verme C. elegans e em células de mamíferos, a próxima etapa é testar em ratos para verificar os resultados em caso de AVC.

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Novos tratamentos

A equipe foi conduzida por cientistas da Universidade de Queensland (UQ) em parceria com o Instituto de Tecnologia em Atlanta.

Alessandra Donato e Massimo Hilliard, do Centro Clem Jones de Pesquisa sobre Demência no Envelhecimento (CJCADR) do Instituto do Cérebro de Queensland da UQ, estão convencidos de que as descobertas abrem possibilidades para o tratamento de condições, como o acidente vascular cerebral.

“O estresse oxidativo, causado pelos radicais livres, pode danificar os neurônios ao ativar um processo chamado autofagia”, disse Alessandra Donato. “Vamos tentar frear geneticamente (esse processo) ou agir com um tratamento medicamentoso”, afirmou Massimo Hilliard.

A pesquisa quer conseguir isolar a molécula OSP-1 ,que protege o cérebro e os neurônios, para tratar doenças neurológicas. Foto: Freepik
A pesquisa quer conseguir isolar a molécula OSP-1 ,que protege o cérebro e os neurônios, para proteger a memória e tratar doenças neurológicas. Foto: Freepik
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