Fim da guerra no Oriente Médio: mundo comemora assinatura do acordo de paz

A notícia boa do ano pode chegar nas próximas horas: o fim da guerra no Oriente Médio foi anunciado pelo chefe do Hamas. Khalil Al-Hayya, membro da alta cúpula do grupo terrorista, disse nesta quinta-feira (9) que recebeu garantias de cessar-fogo permanente com Israel.
Pelo anúncio do acordo de paz, fechado nesta quarta-feira (8), com participação direta do presidente dos EUA, Donald Trump, Israel e o Hamas concordaram que a primeira fase para o fim da guerra terá um cessar fogo nas próximas 24 horas.
A guerra começou no dia 7 de outubro de 2023, quando o Hamas começou um ataque que matou mais de 1.200 pessoas e sequestrou outras 251. De lá pra cá, mais de 60 mil palestinos morreram em Gaza.
O que falta para a paz
Para o acordo avançar, Israel exige que o Hamas deixe o governo de Gaza, entregue as armas e devolva os corpos de reféns mortos em cativeiro.
Como o Hamas não sabe onde estão todos os corpos, a Turquia anunciou uma força-tarefa com autoridades estrangeiras para ajudar a localizar as vítimas da guerra, que estão em diferentes localidades da Faixa de Gaza.
A Turquia participou das negociações que levaram ao acordo de paz junto com Estados Unidos, Catar e Egito. Até agora sabe-se que morreram 28 dos 48 reféns sob poder do Hamas e que pelo menos seus deles estariam desaparecidos.
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Libertação de sequestrados
Israel diz que o Hamas ainda mantém 48 dos 251 sequestrados no ataque terrorista em 2023.
Já o governo israelense deve libertar quase 2 mil prisioneiros palestinos, incluindo condenados à prisão perpétua.
Israel também concordou em diminuir a área de ocupação em Gaza de 75% para 57%, em um primeiro momento.
A imprensa israelense informou que os pontos mais sensíveis do acordo foram resolvidos.
O cessar-fogo será votado
Sobre o cessar fogo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que a proposta será votada pelo governo nesta quinta-feira, 9.
Ainda não está claro como será a transição de governo na Faixa de Gaza, que foi proposta pela Casa Branca.
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nas redes sociais que esta é a “primeira fase” e os “primeiros passos” para a paz.
Ele afirmou que os reféns do Hamas deverão ser libertados na próxima segunda ou terça-feira.
Trump deve viajar para o Egito e Israel nos próximos dias, provavelmente no domingo.
A ONU comemorou
O secretário-geral da ONU saudou o anúncio do fim da guerra entre Israel e o Hamas e a primeira fase do plano de paz de 20 pontos.
Falando a jornalistas em Nova Iorque nesta quinta-feira, António Guterres disse que “esse é o momento pelo qual todos aguardavam há muito tempo e que é preciso fazê-lo valer de verdade”, para que de fato represente “o início do fim desta guerra arrasadora”.
Brasil disse que é um “alívio”
Aqui no Brasil, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil falou em “alívio” e elogiou o cessar-fogo
“O cessar-fogo deverá resultar em alívio efetivo para a população civil”, diz a nota oficial que saiu nesta quinta-feira (9).
“O Brasil exorta as partes a cumprirem todos os termos do acordo”, completou a nota.
“Dia histórico”, disse presidente da França
O presidente da França chamou de “histórico” o acordo de paz em Gaza e disse que a decisão vai por fim aos dois anos de “sofrimento insuportável” para reféns e habitantes.
“É um dia fundamental para os povos israelita e palestiniano, bem como para o Médio Oriente e todos os que apoiam a paz e a segurança na região”, declarou Emmanuel Macron.
O chefe de Estado francês pediu que a comunidade internacional contribua para uma força de segurança de transição na Palestina, para ativar quando o plano de paz for finalmente concluído.
“É urgente ajudar a Autoridade Palestiniana, confrontada com uma grave crise financeira, a estabilizar a capacidade para governar, para que possa assegurar os serviços essenciais e manter a segurança”, afirmou Macron.

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