Ela faria 69 anos se fosse viva.
Ou melhor, JANIS está viva nos nossos corações.
A rainha do Blues e Soul da sua geração atravessa décadas imortalizada.
Como explicar o fenômeno?
Talvez a intensidade que deixou impressa na sua voz e que marcou profundamente a história do Rock and Roll.
Como toda pessoa intensa: triste, alegre, incompreendida, querendo ser aceita.
Isso na vida, mas na carreira, um verdadeiro furacão, inconstestável.
Voz potente, visceral, teatral…
Nas letras, a insatisfação reinava: I keep tryin’ to make it right, “Eu continuo tentando fazer do jeito certo” cantava ela em Kozmic Blues.
E sempre preconizava: “Posso não durar tanto quanto as outras cantoras, mas sei que posso destruir-me agora se me preocupar demais com o amanhã.”
A garota que nasceu em Port Arhur, Estados Unidos, numa cidade de interior, e conservadora, nunca se ajustou.
Sempre “causava”, como em 1970, em visita ao Brasil, fez topless em Copacabana.
O contraditório era uma menina tímida em entrevistas, e extroverdita sob o efeito de álcool e drogas que acabou com sua vida em 1970.
Mas, hoje me recuso a falar sobre morte. Janis sempre estará viva aos 27 anos. A voz nunca envelheceu e sorriso é o mesmo de sempre.
A irreverência nos contagia e a voz é pra eternidade.
Janis é imortal !
