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Agressor de mulher terá que pagar ao governo gastos médicos e com pensão

Rinaldo de Oliveira
07 / 08 / 2012 às 00 : 00
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Os agressores de mulheres, além responderem criminalmente, agora também vão sentir o peso da covardia no bolso.
A partir desta terça-feira, 7, a Advocacia-Geral da União (AGU), vai pôr em prática uma iniciativa pioneira: ações regressivas para cobrar o ressarcimento de gastos com os sistemas de Saúde e Previdência. Na prática, o agressor vai pagar por gastos hospitalares e pensões das vítimas.

Ações regressivas já são ajuizadas pela União em maior escala contra empresas responsáveis por acidentes de trabalho.

No ano passado, começaram os processos contra causadores de acidentes de trânsito.
Agora, uma força-tarefa federal cuidará também de ações de violência doméstica.
O projeto deverá ser estendido a todos os Estados, por meio de parcerias com os Ministérios Públicos locais.
Além da Secretaria de Políticas para Mulheres, já foram firmadas parcerias com as delegacias de Brasília e Espírito Santo.
A iniciativa terá início com a entrada, no Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, em Brasília, de duas ações que já custaram aproximadamente R$ 53 mil aos cofres públicos, com estimativa de ultrapassar R$ 209 mil.
Um dos casos que terá a ação ajuizada hoje é um homicídio ocorrido em 5 de fevereiro. O marido matou a mulher, deixando um filho de 3 anos.
Até este mês, foram pagos R$ 3.859 de pensão por morte à criança, que, a princípio, tem direito ao benefício até completar 21 anos.
Nesse caso, o custo à Previdência Social seria de R$ 156 mil.
A escolha da data para início das ações não foi aleatória: a Lei Maria da Penha, que pune praticantes de violência doméstica, completa hoje seis anos.
Com informações do Estadão.
Quem sabe com o peso no bolso os covardes pensem duas vezes agora, antes de praticar a agressão!
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