100 anos de Nelson Rodrigues: o gênio da rotina e da ousadia

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“Se todos conhecessem a intimidade sexual uns dos outros, ninguém cumprimentaria ninguém”
“Sou reacionário. Minha reação é contra tudo que não presta”
“Invejo a burrice, porque é eterna”
“Não admito censura nem de Jesus Cristo”
“Só o inimigo não trai nunca”
Frases de Nelson Rodrigues, que faria 100 anos hoje, se estivesse vivo.
O homem que imortalizou a frase: “Toda unanimidade é burra. Quem pensa com a unanimidade não precisa pensar”.
O gênio polêmico, dramaturgo, jornalista e escritor é capaz de chocar até hoje com seu estilo, suas verdades do cotidiano, ditas com clareza explícita, sem medo.
Obra que continua atual, tanto tempo depois.
Hoje o pernambucano recebe homenagens de toda a imprensa, inclusive esta do SoNoticiaBoa.
A revista Veja online diz: “O dramaturgo Nelson Rodrigues inventou o teatro brasileiro em 1943, com a peça Vestido de Noiva. O romancista, com o pseudônimo Suzana Flag ou sem camuflagens, devassou e simultaneamente seduziu o universo habitado por aquela que muitos anos depois seria batizada de “nova classe média”. O cronista do Brasil real – enquanto colecionava achados metafóricos que o transformariam num frasista incomparável e concebia imagens magnificamente exatas – pariu criaturas que, conjugadas, mostram não o que os nativos da terra gostariam de ser, mas o que efetivamente são. O torcedor apaixonado do Fluminense descobriu que “a mais sórdida pelada é de uma complexidade shakespeariana” e foi o primeiro a coroar Pelé. Ele foi e fez tudo isso – e muito mais – em apenas 68 anos de vida. É compreensível que o dia da morte física de Nelson Rodrigues tenha sido também o primeiro dia do resto de sua eternidade.
Veja aqui a homenagem do jornal O Globo, onde trabalhou nas décadas de 30, 40 e 60.