Por Luisa Borges para o SóNotíciaBoa
De vez em quando é bom dar uma parada e olhar a maneira pela qual estamos conduzindo a vida.
Você já fez isso? Já se perguntou se está deixando de lado partes importantes da sua vida, em função do tempo que se dedica ao trabalho?
Será que para atingir um objetivo profissional e financeiro é preciso sacrificar a saúde, a convivência familiar, o prazer de estar com os amigos, ou mesmo o lado espiritual?
Ou vai deixar para pensar a respeito quando um levar um “chacoalhão” da vida?
Antes que isso ocorra, que tal ler o que disse o ex-presidente da Coca Cola, ao deixar o cargo?
Bryan Dyson, que trabalhou durante 35 na empresa, ao se despedir, num discurso de 30 segundos, deixou uma mensagem que tem corrido o mundo, através da Internet, fazendo com que as pessoas reflitam sobre o que realmente tem valor na vida:
“Imagine a vida como um jogo em que esteja fazendo malabarismos com cinco bolas no ar. As bolas simbolizam: – seu Trabalho – sua Família – sua Saúde – seus Amigos – e sua Vida Espiritual, e terá de mantê-las todas no ar. Logo vai perceber que o Trabalho é como uma bola de borracha. Ao soltá-la ela rebate e volta. Mas as outras quatro bolas: Família, Saúde, Amigos e Espírito, são frágeis como vidro. Se soltar qualquer uma destas, ela ficará irremediavelmente lascada, marcada, com arranhões, ou mesmo quebrada, isto é, nunca mais será a mesma. Deve entender isto: tem que apreciar e esforçar-se para conseguir cuidar do mais valioso. Trabalhe eficientemente no horário regular do escritório e deixe o trabalho no horário. Gaste todo o tempo requerido pela sua família e pelos seus amigos. Faça exercício, coma e descanse adequadamente. E, sobretudo…tente sempre crescer na sua vida interior, cultural e espiritual, que é de todas a mais transcendental, porque é eterna. Shakespeare dizia:
‘Sinto-me sempre feliz, sabe por quê? Porque não espero nada de ninguém. Esperar, acaba sempre por doer’. Os problemas não são eternos, têm sempre solução. O único que não se resolve é a morte. A vida é curta, por isso ame-a! Viva intensamente e lembre-se: Antes de falar… Escute! Antes de escrever… Pense! Antes de criticar… Examine-se! Antes de ferir… Desarme-se! Antes de orar… Perdoe! Antes de gastar… Ganhe! Antes de se render… Tente de novo! ANTES DE MORRER… VIVA!!!”. Concluiu
Bryan Dyson.
Você pode estar pensando que tudo o que sacrifica em função do seu trabalho é necessário para manter a família, atender suas necessidades de consumo, enfrentar a concorrência, enfim, para ter sucesso e prosperar.
Porém, você pode ter tudo isso, sem deixar que nenhuma das quatro bolas se danifique.
É tudo uma questão de equilíbrio.
Assim como o malabarista, que aprendeu a equilibrar as bolas e até brinca com elas.
Equilíbrio é o segredo.
O equilíbrio físico e emocional se reflete em todos os setores da vida.
Faz com que haja um melhor desempenho no trabalho, no relacionamento familiar, na convivência com os amigos e no encontro da tão sonhada paz interior.
Mas, como isso é possível, você deve estar se perguntando?
Mais uma vez, Bryan Dyson, falando aos alunos de uma universidade americana, dá as respostas:
“Não fixem os seus objetivos se baseando no que os outros acham importante. Só vocês estão em condições de escolher o que é melhor para vocês próprios.
Deem valor e respeitem as coisas mais queridas aos seus corações. Apeguem-se a elas como à própria vida, pois sem elas, a vida carece de sentido.
Não deixem que a vida escorra entre os dedos, por viverem no passado ou no futuro. Se viverem um dia de cada vez, viverão todos os dias das vossas vidas.
Não temam admitir que não são perfeitos. Não excluam o amor das suas vidas dizendo que não se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio. A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas. Não corram tanto pela vida a ponto de esquecerem onde estiveram e para onde vão. A vida não é uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo. Lembrem-se: Ontem é história; amanhã é mistério e hoje é uma dádiva. Por isso se chama presente!”, refletiu Bryan Dyson
Agora é só colocar em prática.
Pense nisso.
luisaborges@sonoticiaboa.com.br
