Polícia encontra bebê roubado da mãe em SP. Crime resolvido em 48 horas

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Por Bruno M.
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Foto: Arquivo pessoal
Belíssimo trabalho da polícia paulista, que em menos de 48 horas solucionou o caso do bebê que foi levado dos braços da mãe, em um shopping de Santa Bárbara d’Oeste, interior do Estado.
A sequestradora, que teria dopado a mãe para levar a criança, e o bebê, foram localizados nesta quinta-feira.
O menino Gabriel, de 23 dias, foi encontrado em uma casa de tarô no bairro Vila Maria, na área central da cidade.

Sete pessoas estavam no local, inclusive a mulher que era a principal suspeita de ter roubado a criança, que sofre de problemas cardíacos.

A polícia encontrou Gabriel depois de receber uma denúncia de taxistas que já tinham prestado serviços para a suspeita.
Todas as pessoas encontradas na casa de tarô foram levadas para a delegacia de Santa Bárbara e três mulheres suspeitas de participação no crime estão detidas.
O garoto também foi para o local. A família foi avisada e uma avó do bebê foi à delegacia para rever o neto.
A polícia ainda não informou se há participação da proprietária da casa de tarô no crime.
O caso
O recém-nascido foi roubado da mãe adolescente na última terça-feira na praça de alimentação do Shopping Tivoli, em Santa Bárbara d’Oeste.
A suspeita, que ficou “amiga” da vítima durante o período de gestação, fugiu com o garoto no colo após dopar a jovem. Ela teria colocado tranquilizante no suco de laranja que deu para a jovem.
Câmeras de segurança do estabelecimento registraram a entrada e a saída da mulher.
Outros vídeos de empresas do entorno do comércio mostram o momento em que ela joga a bolsa da criança na rua.
Segundo familiares da adolescente, a mulher se tornou “amiga” da mãe durante a gestação e dizia que fazia parte de uma organização não governamental (ONG) de apoio a jovens grávidas.
Na terça-feira, a suspeita disse à mãe do bebê que tinha conseguido uma consulta médica para a criança em Americana (SP), mas a avó, de 34 anos, desconfiou e foi junto.
Quando chegaram a Americana, porém, a suspeita disse que a consulta foi desmarcada, mas que pagaria um lanche para a adolescente no shopping, onde a criança foi sequestrada.
Com informações do G1.