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Cães: vacina contra a doença do carrapato é descoberta em Israel

Rinaldo de Oliveira
04 / 12 / 2013 às 00 : 00
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Foto: reprodução
Uma descoberta acidental pode salvar a vida de cães em todo o mundo.
Durante testes para o estudo de bactérias em animais, pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém conseguiram desenvolver uma vacina contra a erliquiose monocíclica canina, a chamada “doença do carrapato”.
Esta é uma das enfermidades mais comuns, contagiosas, dolorosas e fatais para cachorros.

A doença leva cães a sofrerem com coceiras, febre, falta de apetite, sangramento pelo nariz e fraqueza, além de causar morte em casos mais graves.

Ela também afeta raposas, lobos e outros canídeos, além de gatos e até mesmo humanos, mesmo que com mais raridade.
A droga
A novidade foi revelada quando uma equipe da Escola de Veterinária Koret, em Rehovot (Sul de Israel), ligada à Universidade Hebraica, desenvolvia projetos a partir de bactérias relacionadas a cães.
Em certo momento, os pesquisadores perceberam que uma das bactérias, a Ehrlichia canis, que causa a erliquiose monocíclica canina, estava reagindo de forma estranha.
“Estávamos lidando com outra pesquisa quando notamos que a bateria que estávamos usando experimentava mudanças, estava enfraquecendo. Esse foi o momento em que eu e meu colega, o professor Gad Baneth, decidimos checar se essa tendência poderia ser usada como vacina”, conta Shimon Harrus, da Escola de Veterinária Koret.
“A pesquisa provou que estávamos certos”, concluiu.
A vacina se mostrou efetiva num estudo experimental cujos resultados foram publicados na edição de dezembro da “Vaccine”.
A pesquisa
Ela foi desenvolvida a partir de um tipo de vírus atenuado da Ehrlichia canis.
Doze cães foram divididos em três grupos.
Quatro foram vacinados duas vezes com o vírus atenuado, quatro foram inoculados apenas uma vez e os outros quatro serviram de grupo de controle.
Os cachorros vacinados não mostraram nenhum sinal da doença depois de serem inoculados e nem sofreram com efeitos colaterais.
Depois, todos os cães foram posteriormente infectados com o tipo mais grave do vírus.
O grupo de controle desenvolveu a doença de maneira severa.
Quanto aos oito cães vacinados, só três apresentaram uma febre baixa. Os outros cinco animais permaneceram saudáveis.
Até hoje, a única forma de evitar que cachorros contraíssem a doença era mantê-los distantes de carrapatos, tratá-los com carrapaticida ou limpá-los constantemente — o que é muito difícil, já que cada carrapato coloca nada menos do que quatro mil ovos.
Com informações do Extra.
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