Chico, 70 anos: música, protesto e poesia

Reprodução: YouTube
A poesia de Chico Buarque é eterna, mas o músico e compositor completa, nesta quinta-feira, 70 anos de vida.
Um “setentão” que ainda tira o fôlego das mulheres e mantém a admiração do público da Música Popular Brasileira.
Francisco Buarque de Hollanda sempre foi ativista político, mas acima de tudo é um músico, dramaturgo e escritor brasileiro.
É conhecido internacionalmente por ser um dos maiores nomes da MPB.
Filho do historiador Sérgio Buarque de Holanda e de Maria Amélia Cesário Alvim, escreveu seu primeiro conto aos 18 anos, bem antes de ganhar destaque como cantor.
Em 1966, Chico venceu o Festival de Música Popular Brasileira com a música A Banda, a TV Record.
Socialista declarado foi para a Itália em 1969, por causa da repressão do regime militar do Brasil, nos chamados “anos de chumbo”.
Ao retornar em 1970, se tornou um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização no país.
Na carreira literária, foi vencedor de três Prêmios Jabuti: o de melhor romance em 1992 com Estorvo e o de Livro do Ano, tanto pelo livro Budapeste, lançado em 2004, como por Leite Derramado, em 2010.
A discografia de Chico passou a própria idade, com mais de 80 álbuns.
E o amigo Caetano Veloso é quem faz a homenagem ao setentão da vez:
“Chico chega aos setenta (e até agosto sou apenas um ano mais velho do que ele, prazer de dois meses a cada ano).
O Brasil é capaz de produzir um Chico Buarque: todas as nossas fantasias de autodesqualificação se anulam.
Seu talento, seu rigor, sua elegância, sua discrição são tesouro nosso.
Amo-o como amo a cor das águas de Fernando de Noronha, o canto do sotaque gaúcho, os cabelos crespos, a língua portuguesa, as movimentações do mundo em busca de saúde social.”
Veja/ouça algumas das mais belas canções de Chico:
Aqui, em um documentário, Chico fala da época da ditadura:
Chico Buarque parece conhecer o universo feminino e seus sentimentos como se tivesse nascido mulher.
Escreveu músicas brilhantes para intérpretes femininas, como Olhos no Olhos, gravado com maestria por Maria Bethânia.
Letras inteligentes, ritmo, musicalidade. Ouça Cotidiano:

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