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Pobreza crônica cai para 1,6% no Brasil

Rinaldo de Oliveira
04 / 09 / 2014 às 00 : 00
Auxílio Gás começa a ser pago em fevereiro e vai até dezembro. Foto: Reprodução Internet
Auxílio Gás começa a ser pago em fevereiro e vai até dezembro. Foto: Reprodução Internet
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Foto: WikimediaCommons
A pobreza crônica no Brasil caiu de 6,7% para 1,6% da população entre 2004 e 2012. É o que mostra um estudo do Banco Mundial. A queda é de 76%.
O trabalho foi apresentado por economistas do Banco Mundial em oficina técnica promovida pela Iniciativa Brasileira de Aprendizagem por um Mundo sem Pobreza (World without Poverty – WWP).

O estudo considerou pobres de renda aqueles que ganham até R$ 140 mensais.
O valor é maior do que a linha de extrema pobreza brasileira, de R$ 77 mensais (equivalente a US$1,25 diário).

Se a pobreza crônica considerasse apenas a população em situação de miséria, o percentual da redução seria ainda menor do que o 1,6% da população identificado pelos autores do trabalho.

O trabalho, focado na pobreza multidimensional, considerou, além da renda, sete dimensões da pobreza:

  • se as crianças e adolescentes até 17 anos estão na escola
  • os anos de escolaridade dos adultos
  • o acesso à água potável e saneamento
  • eletricidade
  • condições de moradia
  • e bens, como telefone, fogão e geladeira.

A pobreza é considerada crônica quando são registradas privações em pelo menos quatro das sete dimensões.
O estudo utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para a economista do grupo de Desenvolvimento Humano e Proteção Social do Banco Mundial, Anna Fruttero, co-autora do estudo, o fato de um indivíduo ser pobre monetário e multidimensional aumenta a probabilidade de ele seguir na pobreza. 

Com informações do Blog do Planalto

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