Descoberto como atrasar o envelhecimento

Foto: UCLA
Foi descoberto um gene capaz de retardar o processo de envelhecimento, quando ativado remotamente em pontos-chave dos órgãos.
Ele foi identificado por biólogos da Universidade de Los Angeles (UCLA), nos EUA e o estudo foi publicado este mês na revista Cell Reports.
Os cientistas conseguiram ativar um gene chamado AMPK, que é um sensor de energia-chave nas células, quando os níveis de energia celular ficam baixos.
O estudo sugere que a ativação do AMPK num órgão mais acessível, como o intestino, pode retardar o processo de envelhecimento por todo o corpo, incluindo o cérebro.
É o que afirma David Walker, co-autor do estudo e professor de Biologia Integrativa e Fisiologia na UCLA.
“Em vez de estudar as doenças do envelhecimento – Parkinson, Alzheimer, cancro, AVC, doenças cardiovasculares, diabetes -, acreditamos que é possível intervir no processo de envelhecimento e retardar o aparecimento de muitas destas doenças”, afirma Walker, no comunicado da UCLA.
A pesquisa
O foco do estudo baseou-se no processo de autofagia, que consiste na degradação de alguns componentes das células que acabam por ser descartados.
Ao expulsar o “lixo celular”, a autofagia protege o organismo ao atrasar o envelhecimento e o AMPK é o responsável pela ativação deste processo.
Matt Ulgherait, principal autor do estudo, explica que “a ativação do AMPK no intestino aumentou os níveis de autofagia no cérebro”.
Muitas doenças degenerativas estão associadas à acumulação de agregados de proteínas, o “lixo celular”.
A experiência foi realizada em “moscas da fruta” e foi possível aumentar a quantidade de AMPK nos intestinos, o que resultou num acréscimo de 30% da sua vida útil, passando de seis para oito semanas.
Com informações do Boas Notícias

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