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Escritora lê 1 livro de cada país em 1 ano

Rinaldo de Oliveira
02 / 12 / 2014 às 00 : 00

Foto: BBC / Darren Russell
A escritora britânica Ann Morgan impôs a si mesma um desafio: ler ao longo de um ano um livro escrito em cada país do mundo.
Ao todo foram 196 livros – de 195 países reconhecidos pela ONU e um de Taiwan.
A experiência foi levado para um livro que será lançado em fevereiro de 2015.
Reading the World: Confessions of a Literary Explorer – “Lendo o Mundo: Confissões de uma Exploradora Literária”, e a lista completa das obras lidas pode ser encontrada no seu blog.

Brasil
O livro brasileiro que ela leu foi o Clube dos Anjos, de Luís Fernando Veríssimo.

Ann conta:
“Sempre pensei que fosse uma pessoa razoavelmente cosmopolita, mas a minha biblioteca pessoal conta uma história diferente.
Com a exceção de alguns romances da Índia e um ou outro livro da Austrália ou África do Sul, a minha coleção literária só tinha autores britânicos e americanos.

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Para piorar, quase nunca tinha lido livros traduzidos.
O meu universo estava confinado a autores que escrevem em inglês.
Eu queria descobrir o que estava perdendo.

Então, no início de 2012, propus a mim mesma o desafio de ler um livro de cada país do mundo – em um ano, foram 195 países reconhecidos pela ONU e Taiwan, que já não é mais reconhecido como tal.”

Sugestões
Como ela suspeita que não iria encontrar livros de quase 200 países, Ann criou o blog A Year of Reading the World, pedindo sugestões de leitores de todas as partes do mundo.
Em pouco tempo foi uma avalanche de recomendações.

Alguns leitores chegaram a enviar livros dos seus países pelo correio, outros passaram horas pesquisando autores pra escritora.
Ann teve dificuldade em conseguir obras de países africanos, francófonos ou lusófonos.

A escritora relata que passou muitas madrugadas em claro para manter a meta de ler um livro a cada 1,87 dias.

A experiência, segundo ela, é mais poderosa que mil notícias de jornais e revistas, e a fez perceber melhor como vivem as pessoas.

“Um por um, os países cujos nomes estavam na lista que começou como um exercício intelectual no início do ano tornaram-se lugares vivos, vibrantes, preenchidos com gargalhadas, amor e raiva, esperança e medo.”

Com informações do ZAP e BBC.
Matéria sugerida por Karen Gekker

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