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Judeus voltam a Auschwitz 70 anos depois

Rinaldo de Oliveira
27 / 01 / 2015 às 00 : 00
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Fotos: Getty Images
Pelo menos 300 sobreviventes do massacre de Auschwitz, durante o nazismo, se reuniram hoje em cerimônia na Polônia para fazer um apelo ao mundo: “Não permitam que os crimes do holocausto se repitam”.
A reunião dos idosos, que eram crianças na época, foi para comemorar a libertação do campo de extermínio de Auschwitz, que aconteceu há exatos 70 anos, em 27 de Janeiro de 1945, por tropas soviéticas.
Lá pelo menos 1,1 milhão de judeus serviram de cobaias para experiências, foram torturados, fuzilados e mortos em câmeras de gás, entre 1940 e 1945.
“Nós sobreviventes não queremos que o nosso passado seja o futuro dos nossos filhos”, disse Roman Kent, nascido em 1929, durante a reunião memorial no local do campo de extermínio.

O presidente polonês, Bronislaw Komorowski, disse na cerimônia, que os alemães haviam feito da Polônia um “cemitério para os judeus”.

Sobrevivente de Auschwitz, Halina Birenbaum, nascida em 1929, disse que seu maior dever era “dizer aos outros o quanto as pessoas [nos campos] queriam viver”.

“Eu vivi o sonho de minha mãe para ver o opressor derrotado”, disse ela à cerimônia.

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Após os discursos, foram feitas orações judaicas e cristãs para os mortos. Velas foram acesas no monumento Birkenau às vítimas.

O diretor de cinema Steven Spielberg (foto abaixo), que dirigiu o filme a lista de Schindler, sobre o holocausto, esteve na cerimônia.

A libertação de Auschwitz foi em 27 de janeiro de 1945.
Em 1947 um museu foi inaugurado no local.

Homenagens
Na capital da República Checa, Praga, a União Européia se reuniu com o Congresso Judaico Europeu para emitir uma declaração condenando o anti-semitismo e crimes de ódio.

Uma enorme edifício branco foi erguido sobre os edifícios de tijolos onde muitos dos judeus da Europa eram classificados como fortes para o trabalho escravo, ou fracos de saúde, motivo para serem levados para as câmaras de gás.

No Muro da Morte, onde os prisioneiros foram executados foram acesas velas, pequenos pontos de luz nesta paisagem de neve, que faz a Europa lembrar de um tempo de trevas.

Cerimônias aconteceram também em outras partes da Europa e no museu do Holocausto de Israel, Yad Vashem.

Com informações da BBC

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