Viagra feminino aprovado: como funciona?

Foto: AP
O primeiro remédio para aumentar a libido das mulheres – aprovado esta semana pelo FDA (Food and Drug Administration, a Anvisa americana – funciona de forma diferente do viagra masculino.
Enquanto o remédio para homens aumenta o fluxo sanguíneo na região genital, a droga, o feminino atua diretamente sobre o sistema nervoso central das mulheres.
Conhecida como Flibanserin, a droga é comercializada sob o nome de Addyi.
Contraindicações
O FDA alerta que a versão aprovada também pode causar danos à saúde, especialmente para quem tem problemas de fígado, ou se tomada com outros medicamentos, como alguns tipos de esteroides.
Além disso, a mulher que usar não deve tomar bebida alcoólica: a combinação com álcool pode ser explosiva, explica Leonore Tiefer, professora da Escola de Medicina da Universidade de Nova York.
“O álcool é o mais sério de todos (os riscos), porque essa é uma droga que afeta o sistema nervoso central. O medicamento tem um efeito sedativo, as pessoas desmaiaram mesmo sem tomar álcool. Mas o álcool parece piorar esse problema.”
Outros especialistas são mais otimistas em relação ao novo remédio.
“A aprovação desse medicamento abre a porta para o desenvolvimento de outros produtos, para outras opções de tratamento. Isso abre a discussão entre a mulher e o clínico sobre o desejo sexual dela e dá um sinal às farmacêuticas que elas devem continuar desenvolvendo mais drogas como essa no futuro”, afirmou Leah Millheiser, da Universidade de Stanford.
História
A Flibanserin, produzida pelo laboratório farmacêutico Sprout Pharmaceuticals, foi aprovada por um comitê da FDA por 18 votos a seis no último dia 4 de junho.
A agência, no entanto, informou que a nova droga só deve ser ministrada ao tratamento de “transtornos de desejo sexual hipoativo (HSDD, na sigla em inglês)”.
Dessa forma, um médico deverá determinar se a paciente sofre da doença, caracterizada pela falta de apetite sexual.
Atualmente, não há nenhuma droga aprovada no mercado americano para o tratamento da HSDD ou outra condição similar.
Segundo o fabricante, o medicamento deve ser ingerido diariamente.
Alguns médicos alertaram, no entanto, que seriam necessárias semanas para que sejam sentidos os primeiros benefícios da nova droga.
O remédio foi originalmente produzido pelo laboratório alemão Boehringer Ingelheim. A Sprout comprou a patente do medicamento depois de que ele foi rejeitado inicialmente pela FDA.
Com informações da BBC

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