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Satélite brasileiro chega à estação internacional

Rinaldo de Oliveira
25 / 08 / 2015 às 00 : 00


Foto: Nasa TV/Divulgação

O nanossatélite, criado por estudantes da Universidade de Brasília (UnB) em parceria com outras instituições de pesquisa, chegou nesta segunda-feira (24) à Estação Espacial Internacional.
O aparelho vai servir para coletar dados principalmente sobre o meio ambiente brasileiro.
Com custo de R$ 800 mil, o equipamento foi patrocinado pela Agência Espacial Brasileira e lançado ao espaço na quarta-feira (19) a bordo de um foguete japonês. Releia aqui.


A iniciativa faz parte do projeto Sistema Espacial para Realização de Pesquisas e Experimentos com Nanossatélites (Serpens), sigla que também remete à constelação da Serpente.

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Astronautas na estação espacial devem colocar o satélite em órbita ainda em outubro.

“O objetivo da missão em órbita é relativamente simples,mas tem muitas aplicações que podem servir para prevenir situações críticas e melhorar intervenções”, disse a professora de sistemas espaciais da UnB Chantal Cappelletti, que leva no currículo o lançamento de cinco outros satélites.

“[Ele é útil] Principalmente em situações de alerta em caso de inundações, invasão de fronteiras ou fazendo o monitoramento de áreas não acessíveis.”

Chantal coordenou um grupo de dez alunos de graduação da UnB, que trabalhou ao longo de um ano e meio no desenvolvimento do satélite, classificado como “nano” por ter menos de 10 kg – ele tem 3 kg.

Custo
O projeto todo, desde a montagem ao lançamento, custou cerca de R$ 3 milhões.

“É uma tecnologia de ponta porque até hoje essa tecnologia foi desenvolvida para satélite muito grande e pesado. A ideia de usar satélites pequenos é para poder cortar os custos da missão.”

Com a coordenação da professora, a UnB ficou responsável pela maior parte da criação do equipamento.

As universidades de Minas Gerais (UFMG), do ABC (UFABC) e de Santa Catarina (UFSC) também integraram o projeto e participaram na montagem dos sistemas.

A previsão é de que as instituições se revezem na liderança. Pelo cronograma, a UFSC já ficou responsável pela construção do Serpens 2.

Com informações do G1

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