Pobreza extrema cai para 9% da população: 1ª vez

O número de pessoas vivendo na pobreza extrema deve cair de 900 milhões para 700 milhões. Claro que ainda é muita gente envolvida, mas representa uma queda para menos de 10% da população mundial pela primeira vez em 2015.
A informação foi dada nesta segunda-feira, 05, pelo Banco Mundial, depois de revisar o padrão que usa para mensurar o problema.
O Banco Mundial projeta que 702 milhões de pessoas, ou 9,6% da população global, estará vivendo na pobreza extrema em 2015, um recuo em relação às 902 milhões de pessoas, ou 12,8% da população, de 2012.
O banco global de empréstimos atribui a queda contínua na pobreza às taxas de crescimento robustas dos mercados emergentes, especialmente a Índia, e aos investimentos em educação, saúde e redes de proteção social.
“Essas projeções nos mostram que somos a primeira geração da história humana que pode erradicar a pobreza extrema”, disse o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, em comunicado.
Novo cálculo
Durante muito tempo a pobreza extrema foi definida como a subsistência com US$ 1,25 – cerca de R$ 5 -por dia ou menos, mas o ajuste do Banco Mundial agora situa a linha da pobreza em US$ 1,90 por dia – cerca de R$ 7,6.
O banco disse que a mudança reflete novos dados sobre as diferenças no custo de vida de vários países, mas preservando o poder de compra real da medida anterior.
Obstáculos
Entretanto, ele alertou que um crescimento global mais lento, mercados financeiros voláteis, conflitos armados, taxas altas de desemprego entre os jovens e o impacto da mudança climática são obstáculos para se alcançar a meta da ONU de acabar com a pobreza até 2030, parte de uma nova série de objetivos de desenvolvimento adotados por 193 países na ONU no mês passado.
“Mas isso continua ao nosso alcance, contanto que nossas grandes aspirações sejam acompanhadas por planos de iniciativa dos países que ajudem os milhões de pessoas vivendo na pobreza extrema”, acrescentou Kim.
De acordo com o Banco Mundial, cerca de metade dos que ainda estarão vivendo na pobreza extrema até 2020 serão de nações de difícil acesso, frágeis e afetadas por conflitos.
A África subsaariana representa cerca de metade dos pobres do mundo.
Com informações do G1

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