Cidade dá prêmio a quem limpar o quintal: xô Aedes

Olha que belo incentivo para fazer a população ajudar firme no combate ao mosquito Aedes Aegypti.
A prefeitura de Nova Santa Rosa, no oeste do Paraná, está premiando moradores que mantiverem os quintais limpos e sem criadouros do mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus.
Este ano, a campanha de combate também está premiando “agentes mirins”.
Como
Por meio de um sorteio, o morador escolhido recebe a visita de um agente de endemias. Caso nenhum foco do mosquito seja encontrado, dono da casa é premiado junto com o vizinho da direita e o vizinho da esquerda.
Desde o início da campanha, três sorteados ganham cestas de Natal e novos sorteios devem ser feitos.
Os prêmios foram comprados com o dinheiro arrecadado com as multas aplicadas aos moradores que tinham focos do mosquito em casa.
“A campanha incentiva, primeiro, a população a ter consciência de que cada um precisa cuidar do seu quintal e de que se cada um fizer a sua parte e todos trabalharmos juntos é possível evitar a dengue e outras doenças”, diz a enfermeira Kellen Rohling.
A ideia
A ideia de premiar os moradores foi aplicada pela primeira vez em 2013 e fazia parte do programa de combate à dengue adotado no município.
Na época, a cidade de 7 mil habitantes vivia uma epidemia da doença e chegou a registrar mais de 200 casos confirmados.
Os números atuais mostram que o incentivo à limpeza dos quintais tem funcionado. Atualmente, são 20 casos confirmados e um caso suspeito.
“Tem que limpar o quintal bem limpo, sacolinha vazia, deixar tudo seco. Tanto eu como a minha vizinha e ainda ajudar os da frente a cuidar do quintal”, completa a lavadora de carros, Antônia Batista.
Bicileta
Entre os estudantes, o alerta também tem dado certo. “A gente vai nas escolas, em toda a rede de ensino da cidade, municipal e estadual, faz um cadastro dos alunos e eles se tornam agentes mirins das suas próprias residências”, explica a diretora do Departamento de Saúde do município, Evellin Aliny Canabarro.
O estudante Cléberson Luís Farias, de 14 anos, é um dos “agentes mirins” premiados. Ele ganhou uma bicicleta pela dedicação ao combate ao Aedes aegypti.
“Sempre deixo garrafa, potinho virado, porque não pode deixar nada que acumule água”, conta. “Mais que o prêmio, o bom é ter certeza que não tem dengue aqui. Esta é uma doença terrível”, comemora.
Com informações do G1

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