Implante na espinha: esperança para pacientes com paralisia

Esperança para pessoas com paralisia.
Um novo tipo de implante espinhal estimula os nervos responsáveis pelo movimento das pernas.
Ratos com diversos danos na espinha dorsal conseguiram voltar a andar depois do implante, que pode indicar um novo tratamento para seres humanos
Um grupo de cientistas franceses criou uma fita profética, equipada com eletrodos e esticada ao longo da medula espinhal. É o e-Dura.
A prótese é maleável e consegue se adequar aos tecidos que revestem a espinha dorsal, evitando desconforto ao paciente.
O implante
O implante é feito de silício e coberto com fios de ouro capazes de conduzir eletricidade.
Os eletrodos são de platina e também podem ser entortados em qualquer direção, sem quebrar.
O dispositivo foi testado principalmente em casos de danos na medula espinhal em ratos paralisados, mas os pesquisadores acreditam que ele poderá ser usado em pacientes com epilepsia, mal de Parkinson e com dores crônicas.
Os cientistas esperam começar os testes clínicos em humanos nos próximos anos.
Durabilidade
Os pesquisadores da Ecole Polytechinque Fédérale de Lausanne, na França, acreditam que o aparelho pode durar 10 anos em humanos, antes de precisar ser trocado.
O implante, chamado de “e-Dura”, é eficiente porque imita o tecido mole que fica ao redor da espinha (o dura-máter), de forma que o organismo não rejeita sua presença.
“Isso abre novas possibilidades terapêuticas para pacientes que sofrem de traumas ou distúrbios neurológicos, especialmente indivíduos que ficaram paralisados após sofrerem danos na espinha”, diz Lacour.
Maleabilidade
Esse é o primeiro estudo a mostrar que um simples dispositivo pode ajudar ratos a andar novamente e ser tolerado pelo organismo. Experimentos anteriores não deram certo.
Os cientistas tiveram problemas para encontrar um aparelho que pudesse ser inserido próximo à espinha ou cérebro.
Isso porque ambos os órgãos são revestidos por um tecido que pode inflamar ou ser ferido pela superfície dura de implantes.
O novo dispositivo, porém, é flexível o suficiente para ser inserido diretamente na medula espinhal. Ele imita as propriedades mecânicas do tecido vivo e pode fornecer impulsos elétricos e drogas que ativam as células.
Com informações da Exame

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