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Pai faz Enem para apoiar filho e passa em medicina

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21 / 01 / 2016 às 00 : 00
Foto: arquivo pessoal
Foto: arquivo pessoal

Um fisioterapeuta de 42 anos foi aprovado em medicina graças ao apoio que deu ao filho para fazer o Enem.

Ulisses Monteiro, morador da cidade de Gandu, na Bahia, ficou surpreso ao saber que passou em medicina numa universidade pública da Bahia por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Em 2015, ele fez as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com a intenção de incentivar o filho de 19 anos, que quer seguir carreira na área de saúde.

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A lista dos aprovados saiu esta semana e até agora a “ficha não caiu”, contou ele ao G1

“Comecei ajudando ele a estudar e, quando ele estava no primeiro ano do Ensino Médio, prometi que faria o Enem junto com ele, como forma de incentivá-lo. Foi então que fiquei surpreendido com a boa nota que obtive. A ficha não caiu e acho que vai demorar mais uns dois dias para cair”, disse.

Média

Ulisses Monteiro ficou com média 785 e foi aprovado para o primeiro semestre do curso na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), no campus da cidade de Jequié.

Após o resultado, o fisioterapeuta fez um post em seu perfil no Facebook comemorando a aprovação.

Filho aprovado

A emoção do pai foi ainda maior porque o filho, Alírio Caribé Ribeiro, também foi aprovado para o curso de medicina, após fazer o vestibular de uma faculdade particular de Salvador.

O rapaz mora na capital, na casa dos avós, desde o ano passado, quando se mudou para fazer cursinho. O jovem deve começar a fazer o curso universitário em fevereiro.

“Ele não conseguiu nota suficiente para passar numa [faculdade] pública pelo Sisu agora, mas já havia passado na particular no fim do ano passado. Agora, a gente aguarda o resultado do Prouni [Programa Universidade para Todos] para ver se ele consegue uma bolsa integral ou parcial”, destacou.

Sonho

“Eu comecei a trabalhar como fisioterapeuta, e também dando aulas, e isso [medicina] não estava mais nos meus planos. Tinha desistindo da ideia. Agora, com essa aprovação, o sonho de infância ressurgiu e decidi cursar. Vou ter que reduzir minha carga de trabalho e dividir as atividades com a minha esposa, que também é fisioterapeuta”, afirmou.

Com informações do G1

 

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