Brasil é o primeiro País da A.L. a importar vinho branco Suíço

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Por Só Notícia Boa
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Por Ninna Crot, de Savigny, Suíça, para o SoNotíciaBoa.

Finalmente, o Brasil entrou para um grupo seleto de países que importam os vinhos brancos da Suíça. E é o primeiro da América Latina.

A Suíça ocupa o 25° lugar na produção mundial de vinhos e figura no grupo dos 20 maiores fabricantes da bebida.

Alais é uma região glamourosa por ser umas das que produzem vinhos da melhor qualidade e maior identidade.

Tem cerca de 15 hectares de vinhas plantadas pelos Alpes, em locais de clima ameno e, é responsável por 40% da produção, insuficiente para atender ao mercado interno que importa 60% de seu consumo.

Hoje são produzidos mais vinhos tintos (55%) do que brancos (45%).

Uma produção anual que ultrapassa 1,2 milhão de hectolitros, dos quais pouco menos de 1% é exportado.

O restante o próprio país se encarrega de consumir, ou seja, cada habitante “degusta” em torno de 40 litros e a preferência fica para o vinho tinto, o mais apreciado.

Cercada pelos mais destacados e tradicionais países produtores, a Suíça acaba não gerando tanto vinho quanto a sua latitude poderia sugerir, pois boa parte do país é alta demais e, portanto, muito fria, fator que impede o desenvolvimento satisfatório das videiras para efeito de produção em larga escala.

Tradição

A charmosa Chexbres, situada dentro do cantão de Vaud (Valais), é a segunda maior região vinícola, e recebeu em 2007 o título de Patrimônio Histórico Natural da Unesco.

Famosa principalmente pelos seus vinhos brancos e frescos da casta chasselas, com aromas finos e diversos, eles refletem as diferentes propriedades do solo dessa região.

E foi dentro do espírito desse título que, em 1384, nascia, através do clã Barbey, uma empresa familiar que, desde 2004, vem sendo administrada por Christopher Francey, 38 anos, vinicultor e enólogo, e por seu avô, Roger Barbey, 85 anos.

São cerca de 3 hectares de vinhas, situadas em Saint-Saphorin, no coração de Lavaux, que se estende de Lausanne a Vevey e Montreux, respondendo por uma produção de 20 mil garrafas de vinho ou 30 mil litros/ano.

“Por ser uma região montanhosa, utilizamos o processo manual, o que faz com que os nossos vinhos sejam bem mais caros, um verdadeiro produto de luxo”, explica Francey.

A produção tem destaque com o vinho branco (80%), enquanto o tinto fica com 20%, que são distribuídos entre as castas Doral, Chardonnay, Chasselas, Pinot-noir, Diolinoir, Gamay, Gamaret e Garanoir.

Da redação do SóNotíciaBoa