Scalene e Hamilton de Holanda vencem Grammy Latino 2016

O Brasil teve dois representantes entre os vencedores do Grammy Latino 2016 que são de Brasília.
A banda Scalene levou a 17ª edição do prêmio na categoria “melhor álbum de rock em língua portuguesa”, pelo disco “Éter”.
“AINDA NÃO CAIU A FICHA! GANHAMOS UM GRAMMY!!! Famílias, fãs, amigxs, equipe, todas bandas amigas, Slap, Brasília, todo mundo que nos ajuda e apoia! Sem palavras!!! Cante Alto Seus Sonhos!”, comemorou a banda em sua fanpage no Facebook.
A solenidade de entrega foi na noite desta quinta-feira (17) em Las Vegas, EUA.
O Scalene dividiu o prêmio com Ian Ramil, que concorreu com “Derivacivilização”.
‘Profecia’
Muito antes do sucesso, ainda na época do colégio quando tinha acabado de lançar o primeiro EP, os músicos do Scalene brincaram nas redes sociais que estariam recebendo o Grammy.
“A gente ficou no twitter brincando que a gente estava no Grammy Latino. Fez um live tweet tirando foto, jantando, falando ‘caraca, coquetel aqui no Grammy Latino é muito legal’, e a gente foi tirando fotos focadas numa galera que estava sentada assim”, disse o baixista Lucas Furtado.
História
A banda de Brasília foi formada em 2009 por quatro amigos de infância: Lucas e Gustavo têm a companhia de Tomás Bertoni (guitarra/teclado) e Philipe Nogueira (bateria).
O grupo atua profissionalmente há quatro anos e tem como um dos momentos mais marcantes até o momento a participação no festival Lollapaloosa, em março de 2015, em São Paulo.
O Scalene também já se apresentou no South by Southwest, no Texas, Estados Unidos.
No programa SuperStar, a banda chegou a bater recorde de votação, ao atingir 89%, mas terminou em segundo lugar.
Ao todo, o grupo já gravou dois álbuns de estúdio, três EPs e um DVD, o recém-lançado “Ao vivo em Brasília”.

Mais prêmios
O bandolinista Hamilton de Holanda (foto acima) venceu como “melhor álbum instrumental” por “Samba de Chico”.
Outros brasileiros levaram as estatuetas, entre os ganhadores estão:
Elza Soares venceu como “melhor álbum de música popular brasileira”, por “A mulher do fim do mundo”;
Martinho da Vila, como “melhor disco de samba/pagode” por “De bem com a vida”;
Céu venceu como “melhor disco de pop contemporâneo em língua portuguesa”, por “Tropix”;
Paula Fernandes levou o prêmio de Melhor Álbum de Música Sertaneja, por Amanhecer;
E Djavan, como “melhor canção em língua portuguesa, pela música “Vidas pra contar”.
Com informações do G1 e SnB