O Brasil já tem viagem em trem de luxo e o principal: o passeio é pela Mata Atlântica.
A novidade foi inaugurada este mês e leva os passageiros de Curitiba à cidade histórica de Morretes, no litoral do Paraná.
São três vagões considerados de luxo. Eles têm pequenos sofás, poltronas e mesas – regada a espumante ao longo do caminho. O trajeto leva cerca de quatro horas para ser concluído.
Os comissários da litorina oferecem café da manhã aos passageiros, com bebidas servidas à vontade durante toda a viagem.
O novo vagão de luxo foi batizado de “Curitiba”. Os mais antigos se chamam “Foz de Iguaçu” e “Copacabana”.
Mas principal atrativo da viagem é o visual. Estar no meio de um dos trechos de Mata Atlântica mais preservados do país numa estrada de ferro com 130 anos de idade é um privilégio.
Saindo da Estação Ferroviária de Curitiba, o trem passa por belos pontos até chegar ao destino final: o conjunto montanhoso do Marumbi, a Cascata Véu da Noiva e a Ponte São João, que foi inaugurada em 1885 e tem 110 metros de altura, surpreendem.
O passeio foi classificado pelo jornal americano The Wall Street Journal como uma das três viagens ferroviárias de luxo mais bonitas do mundo.
Já o britânico The Guardian colocou o trajeto entre os dez mais interessantes do planeta.
É comum a presença de grupos estrangeiros entre os passageiros. Por isso, as litorinas de luxo oferecem guias bilíngues.
Foto: Infonet
Preço
O trecho da viagem no trem de luxo custa R$ 296 para adultos e R$ 225 para crianças.
Porém, é possível fazer o trajeto em outras classes, com preços mais em conta, que variam de R$ 79 a R$ 144,50 para adultos.
Quem mora em Curitiba, pode comprar o ticket com 40% de desconto nas categorias turística e executiva ao apresentar um comprovante de residência. Mas a promoção só e válida para as quartas-feiras.
Datas
Os passeios na litorina de luxo ocorrem apenas nos sábados, domingos e feriados, sempre às 9h15.
Já a viagem no trem comum é diária, com saída às 8h15 todos os dias. Para o retorno, não é necessário voltar pela ferrovia.
Como a viagem pelos trilhos é mais demorada, há quem prefira fazer o regresso à capital paranaense de carro, ônibus ou van.
Foto: divulgação
Com informações do G1