Cristo Redentor fica vermelho por doação de sangue

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Por Só Notícia Boa
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Foto: reprodução / AgênciaBrasil

O maior cartão postal do Brasil muda de cor nesta quarta-feira, 14, por uma causa nobre.

A estátua gigante será iluminada com a cor vermelha, em homenagem às pessoas que doam sangue.

A ação faz parte do Dia Mundial do Doador de Sangue, para incentivar e sensibilizar a população.

A data escolhida para a campanha marca o nascimento do médico austríaco Karl Landsteiner, ganhador do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1930, pelo descobrimento do sistema AOB de tipagem sanguínea.

Além do Rio de Janeiro e São Paulo, outras 13 estados também aderiram ao Junho Vermelho, como Bahia, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Em Curitiba, foram iluminados, desde o início de junho, a estufa do Jardim Botânico, a Casa Japonesa da Praça do Japão e o Shopping Pátio Batel.

A campanha

A parceria foi fechada pelo movimento Eu Dou Sangue – que coordena o movimento Eu Dou Sangue – com representantes do Hemo-Rio, da Santa Casa do Rio de Janeiro, a Pró-Vita e Arquidiciose do Rio de Janeiro, que é a responsável pelo Cristo Redentor.

A campanha, criada pelas irmãs Debi Aronis e Diana Berezin, também fundadoras do Movimento ‘Eu Dou Sangue’, pretende aumentar a quantidade de doações no país.

“Dar sangue é dar de si, do seu tempo, é se importar com mais alguém. É o mínimo para quem dá e é o máximo pra quem recebe. Faz com que a gente se sinta útil por fazer a diferença na vida de alguém”, disse Debi Aronis, do movimento Eu Dou Sangue, em entrevista ao SóNotíciaBoa.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o número de doadores de um país seja de 3% a 5% do total da população, mas esse índice no Brasil não chega a 2%: são apenas 3,6 milhões bolsas de sangue por ano, de acordo com o Ministério da Saúde.

Quem pode doar

Qualquer pessoa com peso acima de 50 quilos e idade entre 16 e 69 anos pode doar sangue.

Mulheres precisam respeitar o intervalo de três meses entre as doações, e homens, de dois meses.

Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa