Alunos de escola particular dão bolsas para alunos da pública

Alunos da escola St. James’Internacional School, no Paraná, deram a 3 estudantes bolsas integrais para estudarem do primeiro ao terceiro ano do ensino médio no colégio particular.
Os felizardos foram Bruno Oliveira Campos, Bruno Souza Milke e Evelyn Klein, que até o 9º ano do ensino fundamental estudavam em escolas públicas de Londrina.
A iniciativa é dos adolescentes Giovanna Lino e Andre Abudi, líderes do projeto Leadership, inspirado em universidades e colégios dos Estados Unidos que escolhem alunos pela meritocracia: boas notas e bom exemplo no comportamento e nas atitudes.
Faz pouco mais de três anos que a equipe pedagógica do colégio tem incentivado os alunos a tomar iniciativas de liderança.
A ideia
“Os alunos disseram que queriam ter mais convívio com estudantes que estivessem em uma situação maior de vulnerabilidade e que eles também tivessem acesso ao ensino bilíngue”, conta Márcia Kobayashi, diretora geral da escola.
Ela percebeu nos estudantes uma vontade de compartilhar o que têm e o colégio bancou a ideia.
A partir daí, os alunos organizaram tudo: pesquisaram modelos de bolsas, ligaram para escolas públicas – algumas não abriram espaço para o projeto deles – e, por fim, organizaram uma seleção para escolher três bolsistas.
Seleção
Mais de 60 adolescentes se inscreveram e realizaram provas de redação, português e matemática, fizeram entrevistas com os futuros colegas, uma dinâmica de grupo e, por fim, uma conversa com a própria diretora.
Os três escolhidos estudam desde o início do ano de graça, o que farão até o terceirão, no St. James.
Por mês, eles teriam de pagar uma mensalidade em torno de R$ 2,4 mil, incluindo material e uniformes, pelo primeiro ano do ensino médio
Jamais teriam essa chance, não fosse a iniciativa dos colegas.
A recepção
Muitos colegas desencorajaram-nos, dizendo que ia ser mais difícil, ou que não seriam bem acolhidos. Mas não foi o que aconteceu.
“Fiquei animada com a oportunidade. E a recepção foi muito boa”, diz Evelyn.
“Eu também fiquei animado e fui com a intenção de passar (risos). Há uma diferença enorme de conteúdo, uma carga pesada de estudo, mas no terceiro dia os colegas já nos chamaram para sair”, conta Bruno Souza.
“Não é mais difícil ou mais fácil. São provas mais puxadas, temos que estudar. Mas, é o aluno que tem a mentalidade que o faz querer ser grande, ser alguém na vida”, ressalta Bruno Oliveira.
Oportunidade
A ideia era aproximar duas realidades.
“O projeto era para envolver a escola pública”, diz Giovanna. E oferecer aos estudantes selecionados as oportunidades que eles mesmos tiveram.
“Pensamos em dar acesso aos alunos esforçados a um ensino melhor para estarem mais preparados”, complementa André, que aguarda o início da aulas de administração na Pensilvania, nos EUA.
Agora, os alunos aguardam ansiosamente o primeiro boletim, para ver se as aulas no contraturno estão ajudando-os a superar as dificuldades na diferença de conteúdo.
E, se tudo der certo, a escola avalia abrir um novo processo de bolsas nesse mesmo formato, tudo organizado pelos alunos, para outros estudantes ingressarem no ano que vem.
Com informações do Portal Duo

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