Multinacional emprega 1.300 trans no Brasil, sem preconceito

Inclusão sem preconceito. A lição é de uma multinacional do call center que emprega 1.300 trans no Brasil, entre os seus 78.000 funcionários.
A grande maioria dos transexuais da Atento trabalha como atendente de telemarketing e ganha salário mínimo.
Outras empresas como a Brakem, IBM, Avon e Carrefour também admitem pessoas trans no país.
Isso é importante para quebrar paradigmas no país que mais mata transexuais no mundo: foram ao menos 868 travestis e transexuais mortos entre 2008 e 2016, segundo a ONG europeia Transgender Europe.
Outro dado mostra que 90% dos trans ganham a vida se prostituindo por falta de alternativas, segundo a Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais).
Como
Empresas que estendem a mão para esse público cumprem um papel importante.
“Muitas empresas contratam consultorias para aumentar a diversidade. No nosso caso não foi necessário. Nossas plantas ficam nas capitais, em geral nas periferias. Eles vieram naturalmente, atraídos por uma jornada de seis horas, numa função que exige apenas o ensino médio. É um perfil de primeiro emprego”, afirma Eliane Terceiro, superintendente de responsabilidade social da Atento Brasil.
No entanto, se a chegada desses trabalhadores foi natural, o processo para incluí-los exigiu um pouco mais.
Banheiros
A presença dos trans na Atento passou a ser notada em 2012, quando a empresa criou uma ouvidoria.
“Começaram a chegar questões de pessoas trans que tinham que usar o banheiro do gênero com o qual não se identificavam”, lembra a executiva.
O tema foi discutido no conselho de ética da empresa, que decidiu ter uma atitude mais proativa.
“Fizemos um comunicado sobre o uso dos banheiros de acordo com a identidade de gênero”.
Mas então começamos a receber reclamações, principalmente de mulheres incomodadas com transexuais nos banheiros femininos”, conta Terceiro.
Para contornar o problema, foi necessário fazer uma campanha de conscientização sobre os valores da empresa e sua política de igualdade e inclusão.
Desde 2013 os trans usam o nome social no crachá durante o trabalho na Atento.
Com informações da Exame

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