Espécies mais antigas estão a salvo dos efeitos causados pelas queimadas que atingiram a Amazônia nas últimas semanas.
Uma das árvores mais altas da região foi identificada por um sensor remoto no Pará em agosto e, quase por milagre, sobreviveu.
A árvore da espécie Dinizia excelsa, também conhecida como Angelim Vermelho, tem 88 metros de altura e 5,5 metros de circunferência.
Como
Para encontrar esta árvore, uma equipe de 30 pessoas fez uma viagem de barco e depois a pé. Moradores locais, bombeiros e cientistas do Brasil e da Grã-Bretanha percorreram 230 quilômetros até à Floresta Estadual do Pará.
Até então, a árvore mais alta registrada media 70 metros.
Quando descobriram esta ‘gigante’ da Amazónia, ela estava totalmente intacta e preservada do incêndio.
A Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia do Amapá publicou os detalhes das pesquisas realizadas pela Universidade Federal dos Vales de Jequitinhonha e pelas universidades britânicas, Cambridge e Swansea.
Distância
Os incêndios originados há um mês, consumiram grande parte da Amazônia.
Entre as perdas causadas pela tragédia, cerca de 2.000 novas espécies, mais de 6 milhões de quilômetros quadrados de florestas num raio que abrange 350 grupos indígenas.
Embora essas perdas possam ter conseqüências complexas, algumas dessas árvores foram visualizadas e reconhecidas pelos sensores aéreos.
A distância dessas espécies em relação aos focos de incêndio fez com que permanecessem intactas sem risco à sobrevivência delas.
“A árvore está numa região cercada por dois grandes afluentes do Amazonas, os rios Parú e Jari.
Devido ao difícil acesso, a região não é visada por madeireiros, agropecuaristas, nem garimpeiros”, disse Eric Bastos Gorgens, professor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, e coordenador da expedição.
Com informações do Nation e NIT Portugal
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