São Paulo vai testar capacete que funciona como respirador

Como o Brasil ainda não conseguiu importar capacete que funciona como respirador – como os usados na Europa no combate à pandemia do coronavírus – brasileiros da UFPB, Universidade Federal da Paraíba, desenvolveram um bem parecido.
E o melhor: o Hospital das Clínicas de São Paulo deve receber, ainda nesta semana, os primeiros protótipos, que são menos invasivos, para pacientes da Covid-19.
Os aparelhos – desenvolvidos no Laboratório de Fabricação Digital (FabLab) da Universidade Federal da Paraíba, no Centro de Energias Alternativas e Renováveis (Cear), no campus I, em João Pessoa – serão produzidos também por empresas nacionais.
O capacete não precisa ser usado em leitos de UTI, que estão com pouca oferta no país.
Com a utilização do capacete, os pesquisadores pretendem disponibilizar uma alternativa de ventilação não invasiva, com geração mínima de aerossóis, para oferecer oxigênio e pressão positiva sem realizar a intubação orotraqueal.
Isso deve reduzir as possíveis complicações geradas pela ventilação mecânica. De acordo com os pesquisadores, uma das principais causas de infecção hospitalar é a pneumonia associada à ventilação mecânica.
Conforme a equipe, uma vez constatada boa adaptação, é previsto o uso do capacete pelo paciente por até 15 dias.
Anvisa
Carlos Carvalho, pneumologista responsável pela UTI do HC, disse nesta terça-feira (5) que, antes de os capacetes serem liberados para toda a rede de saúde, eles serão testados no hospital.
Para isso será necessária a aprovação da Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
“O mais difícil hoje para abrir um leito no estado é conseguir um respirador”, disse o secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann.
Respiradores
Até a próxima quinta-feira, 7, São Paulo vai receber 500 respiradores.
Outros 2.500 são esperados pelo governo do Estado.
Com isso, a Secretaria Estadual da Saúde garante que cerca de 1.800 leitos serão habilitados em todo o estado.
O coordenador do centro de contingência do coronavírus, David Uip, fez um apelo ao Ministério da Saúde para dar prioridade ao estado de São Paulo na liberação de equipamentos solicitados pelo governo.
Até esta quarta, 5, o estado contabiliza 3.457 leitos de UTI ocupados e 5.448 pacientes em enfermarias.

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