Brasil vai testar vacina contra HIV. USP busca voluntários

Pela primeira vez o Brasil e mais sete países vão testar em humanos uma vacina promissora contra o HIV – como adiantou o SóNotíciaBoa em 2019. Pra isso, a Faculdade de Medicina da USP, Universidade de São Paulo, está buscando voluntários.
O estudo, chamado Mosaico, começou há cinco anos e está sendo desenvolvido em cooperação por instituições de países da América e Europa.
A pesquisa já foi aprovada nas fases pré-clínica, animal e nas fases 1 e 2 em humanos. Até o momento, as pessoas que receberam a vacina conseguiram produzir satisfatoriamente anticorpos e imunidade contra a infecção.
A pesquisa está sendo feita:
- Na Europa: 6 centros na Espanha, 3 centros na Itália e 3 centros na Polônia.
- Nas Américas: 24 centros nos Estados Unidos, 5 centros no Peru, 4 centros na Argentina, 3 centros no México.
- No Brasil: 2 centros no Rio de Janeiro (Capital e Nova Iguaçu), 1 centro no Paraná (Curitiba), 1 centro no Amazonas (Manaus), 1 centro em Minas Gerais (Belo Horizonte) e 3 centros em SP: Centro de Pesquisa Clínica 2 HCFMUSP, Centro de Referência e Treinamento IST/Aids e Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
Voluntários
A eficácia da vacina será avaliada em 3.800 voluntários de grupos considerados vulneráveis a contraírem o vírus.
- Pessoas Transmasculine;
- Travestis;
- mulheres Trans;
- homens cis Gays ou Bissexuais;
- pessoas não Binárie e
- pessoas transgênero que fazem sexo com: pessoas Transmasculines e/ou; Travestis e/ou; mulher Trans e/ou homens cis Gays ou Bissexual e/ou; pessoas não Binárie e/ou pessoas Transgêneros.
No período de um ano, o grupo receberá quatro doses da vacina, que reúne uma seleção de subtipos do HIV para induzir respostas imunológicas contra a maior parte das variações do vírus presentes no mundo.
As duas primeiras doses utilizam um composto criado a partir de um vírus de resfriado modificado e que não causa a doença para entregar quatro substâncias que induzem respostas imunológicas.
As outras duas doses são elaboradas com proteínas do envelope viral de dois tipos de HIV.
A tecnologia
A tecnologia empregada na vacina em desenvolvimento é a de vetor, em que são injetadas informações genéticas de proteínas do HIV dentro de um outro vírus, inofensivo a seres humanos.
Quando o indivíduo é vacinado, o vírus inserido no organismo se multiplica, fazendo com que o corpo receba as proteínas que foram injetadas em seu material genético. Assim, o vacinado produz resposta imune contra proteínas do vírus inofensivo e também contra as do HIV.
Com informações do SNB e AgênciaBrasil

Hospitais impedem trocas de bebês coletando digitais das crianças na maternidade
Comer arroz com feijão reduz risco de doenças, confirma novo estudo
Cometa Lemmon poderá ser visto neste fim de semana; próximo, só daqui a mil anos
Alunos, pais e professores limpam pichações na cidade e dão exemplo; vídeo
Comerciante dá bike nova para menino simples; lembrou da infância pobre
Alok paga escola particular dos filhos dos funcionários e explica motivo
Tartarugas marinhas verdes venceram; não estão mais ameaçadas de extinção
Cão yorkshire abandonado é resgatado, ganha corte de cabelo e fica lindo
Confirmado: Ed Sheeran no Brasil em 2026; pressão dos fãs ajudou