Cidade de Deus é eleito o 15º melhor filme do século, segundo New York Times; único brasileiro da lista

O Brasil brilhou no cenário internacional do cinema mais uma vez. O aclamado longa Cidade de Deus, dirigido por Fernando Meirelles e Kátia Lund, foi escolhido como o 15º melhor filme do século XXI pelo jornal norte-americano The New York Times. A obra é a única produção brasileira a figurar na prestigiada lista dos 100 melhores filmes dos últimos tempos.
O ranking foi construído com a ajuda de mais de 500 profissionais da indústria cinematográfica de todo o mundo, incluindo diretores, atores, roteiristas e críticos. Entre os nomes de peso que votaram está o ator Chiwetel Ejiofor, conhecido por sua atuação no filme 12 Anos de Escravidão, que não poupou elogios ao longa brasileiro.
“Na primeira vez que você assiste, sente o calor, sente o suor nas costas, sente a pressão, sente as ruas. São poucos os filmes que te colocam no meio de um ambiente com tanta precisão”, disse Chiwetel , reforçando a intensidade que Cidade de Deus transmite em cada cena.
Único brasileiro no ranking
Entre os 100 filmes destacados pelo The New York Times, Cidade de Deus foi o único representante do Brasil. Lançado em 2002, o longa retrata a dura realidade de jovens que crescem em meio à violência na favela carioca que dá nome ao título.
A obra é baseada no livro homônimo de Paulo Lins e se tornou referência mundial por sua linguagem crua, personagens marcantes e narrativa envolvente.
Mesmo mais de 20 anos após seu lançamento, o filme continua sendo lembrado e reconhecido pela crítica internacional. “É uma cena no meio do filme, onde eles fazem uma dança improvisada e toca Kung Fu Fighting. A multidão se anima, mas também é trágico e tenso. É simplesmente extraordinário”, comentou o comediante Patton Oswalt, outro votante da lista, ao G1.
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Reconhecimento que emociona
O novo reconhecimento de Cidade de Deus reafirma o valor e a força do cinema brasileiro no mundo.
Para muitos, o longa é mais do que um filme: é uma denúncia social, um retrato do abandono e da desigualdade, mas também uma obra-prima de direção, roteiro e interpretação.
O primeiro lugar da lista ficou com o sul-coreano Parasita, de Bong Joon Ho, vencedor do Oscar de Melhor Filme em 2020.

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