Música vira instrumento de transformação em comunidades do AP

A Associação Essência nasceu do amor pela música e hoje toca a vida de milhares de pessoas no Amapá. Sim, é a música como instrumento de transformação social.
Primeiro os sons mudaram a vida de Elias Tavares, fundador da Associação Essência. A música o levou a lugares inimagináveis e despertou nele a vontade de fazer mais através do que a arte é capaz.
“Quando passei no concurso da Banda de Música dos Bombeiros do Amapá e me mudei para a capital, Macapá, tentei trabalhar voluntariamente em escolas de música, nas igrejas… Até que um dia tive a ideia de promover um Festival de Música. Percebi que existia uma carência enorme de escolas de música nos municípios da região. Os músicos eram formados em igrejas, com amigos e se viravam, entendi que poderíamos fazer um trabalho muito maior com eles. Foi aí que a associação começou a dar seus primeiros passos”, conta Elias sobre a fundação.
O projeto criado tinha como meta ensinar música aos jovens que já se dedicavam à ela de alguma forma. Criou-se então o Sistema de Bandas e Orquestras do estado do Amapá.
E, graças a esse sistema, nasceram polos nas comunidades, financiados por editais e com a ajuda da comunidade.
“O trabalho dele mobilizou pessoas, instituições e empresas em prol de uma mudança na comunidade. A música foi o instrumento que gerou aproximação, cuidado e oportunidade de transformação na vida das pessoas e isso é incrível”, contam Iara e Eduardo, os Caçadores de Bons Exemplos.
Orquestra quilombola
A comunidade valorizava o projeto social e a cultura local graças a esses estudos da música e todo esse engajamento.
Com o aporte financeiro de um edital, o projeto conheceu o Quilombo do Curiaú, criando assim a primeira orquestra quilombola do Brasil, reconhecida pela Fundação Palmares.
“Isso nos deu uma satisfação muito grande. Lá, apesar de os músicos tocarem os instrumentos da cultura quilombola, eles tiveram acesso a outros. Os adolescentes ficaram encantados, apaixonados pela orquestra, foi uma mistura muito rica e bonita”, afirma Elias.
O encontro entre as realidades foi tão impactante que os próprios quilombolas se organizaram para receber o projeto no outro ano e, graças à grande mobilização da comunidade, conseguiram um espaço ainda maior para as aulas.
“Toda a comunidade ficou empolgadíssima. Com os recursos do edital, criamos também os outros polos: de Zerão, Universidade, Jardim do Marabaixo e Santa Rita. Hoje, os primeiros participantes são monitores desses pólos e passam para frente todo o aprendizado que receberam”, completa.
“O trabalho não pode parar! Continuamos fazendo as apresentações nas comunidades, tentando criar novos polos e arrumar parceiros para as ajudas de custo dos monitores. A nossa vida é uma alegria! É outra vida. Onde há música, há vida!”, concluiu Elias.
Para conhecer o projeto, acesse o site, no Facebook, ou o Instagram do projeto.
Por Rinaldo de Oliveira, da redação do Só Notícia Boa – com Caçadores de Bons Exemplos

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