Uma estudante de moda, a francesa Clarisse Merlet, criou um tijolo sustentável, produzido a partir camisetas e roupas velhas. A ideia tem agradado fashionistas e ambientalistas.
Os tijolos, batizados de FabBRICK, têm um material sustentável e servem como isolante térmico e acústico.
Na produção ela usou centenas de camisetas que estavam em desuso na França. A criação foi testada e oferece a segurança de um tijolo convencional.
A ideia
A ideia do FabBRICK é parte de um conceito recente, chamado Slow Fashion (“moda lenta”, em português), que se opõe ao Fast Fashion (“moda rápida”), que precisa ser renovada a cada estação.
Com o Slow Fashion, as coleções priorizam mais a moda local, criam uma relação mais duradoura entre a marca e os consumidores, além de pregar uma consciência socioambiental.
É uma tentativa de fazer a indústria da moda se preocupar com a cadeia produtiva, que envolve pessoas e meio ambiente.
Apoio
Clarisse agora quer fazer a fabricação em larga escala e, para isso, iniciou uma vaquinha online, para patentear o projeto e a primeira produção industrial.
E ela não demorou para conseguir um bom apoio para a fabricação dos primeiros tijolos.
A marca Jules, investiu na produção de 42 mil tijolos feitos com 12 toneladas de roupas recicladas.
Para a marca, a parceria foi engrandecedora. Além de levar um conceito mais sustentável, também ajudou a melhorar a aparência das lojas.
O vídeo abaixo mostra o processo de transformação de roupas em tijolos. É em francês mas dá para ativar as legendas do YouTube!
Decoração com o FabBRICK. – Foto: reprodução Instagram @fab.brick
Tijolo como peça de arte – Foto: reprodução Instagram @fab.brick
Com informações do Grupo Quality Ambiental
