Professora acha e devolve envelope com R$ 4 mil perdido por ex-aluna

Tem coisas que a gente nunca conseguirá explicar. A Shirley Rocha viveu uma manhã tensa na semana passada, quando esqueceu um envelope com R$ 4 mil no banco.
Mas para a sorte dela, a pessoa que encontrou devolveu o dinheiro. E foi justamente uma ex-professora da Shirley, a Rosilene Salazar Fassina. Ela só descobriu quando a procurou para agradecer. As duas comemoraram não só a boa ação, mas o reencontro em um acaso tão atípico.
As duas vivem em Rio Verde, no Mato Grosso do Sul e, apesar de justificarem dizendo que a cidade é pequena e praticamente todo mundo se conhece, elas se divertem com a coincidência.
Envelope foi deixado no banco
Shirley lembra que foi ao banco sacar o dinheiro para o irmão. Por ser uma quantia alta, ela resolveu guardar o valor em um envelope.
“Fui pegar mais dois envelopes para separar o dinheiro do meu irmão. Em vez de eu colocar o envelope que sobrou, coloquei o envelope do dinheiro. Aí eu fui embora, trabalhei e nem me toquei que tinha deixado o dinheiro para trás”, contou Shirley.
A professora Rosilene Salazar Fassina também esteve na mesma agência naquele dia. Pouco tempo depois de Shirley sair sem o envelope, a educadora entrou e encontrou o dinheiro sobre uma bancada.
Como estavam apenas ela e o segurança no local, Rosilene pediu para o guarda entregar o dinheiro para o gerente e também para puxar as imagens da câmera de segurança e ver quem tinha perdido o valor.
Reencontro
Quando percebeu que tinha perdido o dinheiro, Shirley ligou imediatamente para o banco e também pediu que puxassem as imagens para ver quem tinha pegado o envelope.
A gerente do banco então contou da devolução do envelope e disse o nome de Rosilene. Shirley lembrou da ex-professora imediatamente e fez questão de agradecê-la.
“A Rosi não sabia que era eu que tinha perdido o dinheiro. Fui ao banco depois do trabalho, peguei o dinheiro e fui direto na casa da Rosi. Agradeci muito. Sabe, acho, não tenho certeza, ela é meu anjo da guarda”, disse Shirley, sorrindo.
Honestidade
Rosilene conta que a intenção dela, desde que viu o dinheiro, era de devolver.
“Eu aprendi que nada que a gente encontra na rua é da gente. Se a pessoa perdeu algo, não é meu. Devo encontrar a pessoa e ajudar. Então, desde pequeno meus pais me ensinaram que o que é meu, e o que é dos outros é dos outros”.
“Praticar a honestidade vai além, temos que ensinar as pessoas. Se você pegar um troco errado que não é seu, viu que está errado, volta e entrega, isso pode fazer falta. A honestidade em qualquer circunstâncias em primeiro lugar. Isso eu tento passar para os meus dois filhos”, finalizou Rosilene.
Com informações de Oeste Notícias

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