Suzano vai conectar meio milhão de hectares para preservar biodiversidade

-
Por Andréa Fassina
Imagem de capa para Suzano vai conectar meio milhão de hectares para preservar biodiversidade
Biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia são prioridades da Suzano Foto: Divulgação

A meta é ousada e pretende conectar meio milhão de hectares por meio de corredores naturais para preservar biomas do Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia até 2030.

A Suzano, maior fabricante de celulose de eucalilptos do mundo e maior produtora de papéis da América Latina, anunciou sua meta de longo prazo para conservação da biodiversidade.

A área de preservação equivale a quatro vezes o tamanho da cidade do Rio de Janeiro.

Estudo

A Suzano realizou, no último ano, um processo colaborativo com a análise de ONGs, setores público e privado e academia.

A ação foi realizada em parceria com o Instituto Ecofuturo – organização sem fins lucrativos mantida pela empresa e que atua há duas décadas com conservação ambiental.

A companhia identificou que a maior contribuição seria a reversão da fragmentação de habitats, uma vez que esta é uma das principais ameaças à perda de biodiversidade no Brasil e no mundo.

A partir disso, foram definidas as rotas de ligação por meio da implantação de corredores de biodiversidade.

“Temos a ambição de criar um movimento colaborativo, diversificado e contínuo, que contribua efetivamente para a conservação de espécies hoje ameaçadas, mas que também eleve o patamar de gestão ambiental, trabalhando em conjunto para o desenvolvimento das comunidades, e oportunidades de geração de renda”, disse em nota enviada ao Só Notícia Boa, Pablo Machado, Diretor Executivo para China e, atualmente, também responsável pela área de Sustentabilidade da Suzano.

Projetos ambientais

Além da meta de biodiversidade, a Suzano tem outras grandes ambições até 2030, como oferecer 10 milhões de toneladas de produtos de origem renovável desenvolvidos a partir da biomassa, para substituir plásticos e outros derivados do petróleo.

Também está nos planos da companhia remover 40 milhões de toneladas de carbono equivalente da atmosfera e contribuir diretamente para que 200 mil pessoas instaladas nas regiões onde atua saiam da linha da pobreza.