O Ceará não registra há mais 3 anos casos de microcefalia por Zika vírus – a chamada Síndrome Congênita do Zika (SCZ).
A informação foi confirmada pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). A síndrome leva a casos de má-formação e problemas de desenvolvimento de bebês, como a microcefalia.
A ausência dos casos se dá pela imunização em rebanho no estado, disse o neurologista infantil com atuação em Neurogenética e chefe do serviço de neurologia do Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), André Luiz Santos Pessoa.
Casos suspeitos
Hoje há apenas dois casos suspeitos, segundo o neurologista, que passam por uma avaliação no hospital. Bem diferente do que ocorreu em 2016, quando foram confirmados 2.357 casos de infecções pelo Zika no Ceará, sendo 110 em gestantes, que culminaram em 105 casos da SCZ em bebês.
Neste ano, até 16 de agosto, o total de infecções caiu para 135, sendo 9 em gestantes e sem casos de síndrome.
O último caso confirmado foi em 2018.
Saúde em alerta
Dr. André conta que os números são bem positivos e que a saúde do estado está sempre em alerta para casos suspeitos.
Ele reforça a importância de manter a vigilância, não somente para surtos da Zika, mas para outras doenças provocada pelo mosquito Aedes aegypti, como a dengue e a chikungunya.
Com informações de Diário do Nordeste