Juju de 4 anos ganha vaquinha para ajudar em tratamento de câncer raro

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Por Monique de Carvalho
Imagem de capa para Juju de 4 anos ganha vaquinha para ajudar em tratamento de câncer raro
Juju tem um câncer raro e vaquinha vai ajudar no tratamento - Fotos: arquivo pessoal

O câncer da Juju já está no grau 3 e os cuidados são bem delicados. Em janeiro, a Julia Martins da Silva, de 4 anos, foi diagnosticada com um tumor neurológico raro, chamado carcinoma de plexo coroide.

Hoje, por exemplo, ela só pode comer alimentos orgânicos, para não provocar oxidação nas células. Além disso, é necessário realizar um exame de sequenciamento genético dos pais, para identificar a mutação genética do tumor.

Lançamos uma vaquinha para ajudar Thayonara da Silva, mãe da Juju, a manter esses cuidados tão essenciais. Além da alimentação, a família precisa realizar o exame, que não é coberto pelo SUS. Contribua no Só Vaquinha Boa!

Diagnóstico

Em dezembro do ano passado, a Juju começou a sentir fortes dores de cabeça. Foram várias idas e vindas ao pronto-socorro, onde a equipe médica falava que era cefaleia e mandava a garotinha de volta para casa.

Em janeiro deste ano, a Thayonara conseguiu uma consulta com um neurologista, que imediatamente solicitou uma tomografia na Juju.

Pelo exame, ele identificou o tumor neurológico grau 3. A Juju então passou pela primeira cirurgia e, 15 dias depois da ressecção cirúrgica da lesão, a biópsia apontou um tumor raro chamado carcinoma de plexo coroide.

O tumor que a Juju tem, está ligado a uma mutação genética do TP53, que dá origem a uma síndrome chamada de Li-Fraumeni.

Segundo estudos, essa síndrome até o momento não tem tratamento. Começa com câncer no sistema nervoso central, e se espalha pelo restante do corpo.

Cuidados especiais

Justamente por causa da síndrome gerada pelo tumor, alguns cuidados no tratamento da Juju são bem delicados.

A alimentação dela precisou ser adaptada por conta dessa mutação e a menina não pode consumir nada que não for de origem orgânica. Outros tipos de alimentos provocam um estresse oxidativo nas células dela e agravam o quadro.

“A alimentação orgânica é muito cara, eu não tenho como pagar esse valor. Além de ser uma alimentação cara é uma alimentação de difícil acesso. Muitos itens, só consigo comprar via internet e o frete às vezes é muito caro. As células delas não podem ser agredidas por alimentos com agrotóxicos, ou alimentos que venham fazer alteração nessa mutação genética, que é uma mutação herdada”, desabafa a mãe.

Além da alimentação para a garota, os pais dela precisam passar por um exame de sequenciamento genético para identificar a mutação que ocasionou o tumor porque, Segundo especialistas, essa mutação genética é herdada dos pais.

Como o SUS não cobre, devido ao custo elevado, será necessário fazer a investigação em clínica particular. É com esse teste que a família saberá qual a melhor terapia para a Juju tratar o tumor raro dela.

“O protocolo de acompanhamento que a Júlia faz no Graacc, é o protocolo de Toronto. São exames periódicos a cada três ou quatro meses do corpo inteiro. Precisamos urgentemente fazer este exame” conta Thayonara.

Vaquinha

Todo o dinheiro da vaquinha será investido no exame de sequenciamento genético dos pais e na aquisição de alimentos orgânicos até a família se estabilizar um pouco mais.

Então vamos ajudar a Juju nessa batalha contra o câncer? Para doar, basta acessar o Só Vaquinha Boa, escolher o valor, a forma de pagamento e clicar em contribuir! Contamos com você!

Juju - Foto: arquivo pessoal

Juju – Foto: arquivo pessoal