Biofertilizante brasileiro aumenta em 40% produtividade no campo

Um biofertilizante desenvolvido por um professor brasileiro usa nanotecnologia na agricultura e pode aumentar em até 40% a produtividade no campo em plantações como milho, soja e cana-de-açúcar.
O uso da nanotecnologia para criar “biofertilizantes do futuro” – sustentáveis, de baixo custo e de produção 100% nacional – rendeu no mês passado ao professor Brenno Amaro, da Universidade de Brasília (UnB), o maior prêmio de inovação da Sociedade Brasileira de Química (SBQ).
A “arbolina”, como a tecnologia é chamada, é um biofertilizante para ser usado nas lavouras: “O biofertilizante é composto por carbono orgânico, nitrogênio, oxigênio e hidrogênio. É basicamente o que a planta precisa. Ele é ‘bio’ porque é atóxico, feito de material produzido na natureza. E é sustentável, portanto, não gera resíduos sólidos e nem líquidos na produção”, conta o professor Brenno, que tem 43 anos é formado em química, pós-doutor em biotecnologia molecular e celular.
Por ser mais natural, o biofertilizante premiado pela SBQ não agride o meio-ambiente e “não causa mal nenhum”, explica Brenno, “já que é biodegradável, sendo eliminado em 15 dias pela planta”.
Já os fertilizantes comuns costumam ser produzidos com materiais à base de polímeros e nanopartículas metálicas, como o ouro e a prata, que podem ser tóxicos para alguns seres vivos.
A patente
Em 2015, pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) iniciaram uma parceria com os desenvolvedores do biofertilizante, que resultou na patente.
Após o licenciamento da arbolina, os pesquisadores criaram uma empresa, a Krilltech, que começou a a vender o produto no ano passado, durante a pandemia de Covid-19. O laboratório está sediado em Brasília, e a fábrica, em Dias D’Ávila, na Bahia.
“O produto é o único no mundo com nanotecnologia associada. Os preços são competitivos com os de fertilizantes comuns, com a vantagem que o biofertilizante [arbolina] é feito com matéria-prima 100% nacional. Então, não ficamos reféns do mercado internacional para produção dele”, diz o pesquisador.
Lucro revertido
O lucro obtido com a venda do biofertilizante é revertido para a UnB e para a Embrapa.
“A empresa tem políticas diferenciadas, de estímulo a pequenos produtores. O excedente da produção é doado e, assim, alimentamos cerca de 30 famílias no DF”, conta Brenno.
Para o professor premiado, a criação da empresa “representa uma mudança de paradigma muito grande, porque vem mudando a forma como se faz tecnologia dentro da universidade”.
Com informações do Metrópoles

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