Poetisa preta será 1ª a estampar moeda dos Estados Unidos

A escritora, ativista e poetisa norte-americana Maya Angelou recebeu uma homenagem da Casa da Moeda dos EUA e se tornou a primeira mulher preta a estampar uma moeda.
Angelou ganhou destaque internacional após a publicação de sua autobiografia inovadora, “Eu sei porque o pássaro canta na gaiola” (I Know Why the Caged Bird Sings, em inglês), com seu relato de estupro e racismo no segregamento da região sul dos EUA.
Angelou foi estuprada aos 7 anos pelo namorado de sua mãe que mais tarde foi espancado até a morte num ataque supostamente realizado por seus tios.
O trauma do estupro e a morte de seu agressor deixaram Angelou muda por seis anos.
Ela começou a escrever durante esse período em silêncio. Angela morreu em 2014, aos 86 anos.
“Cada vez que redesenhamos nossa moeda, temos a chance de dizer algo sobre nosso país – o que valorizamos e como progredimos como sociedade”, disse a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, em comunicado.
“Estou muito orgulhosa de que essas moedas celebrem as contribuições de algumas das mulheres mais notáveis da América, incluindo Maya Angelou.”
Casa Branca
A ativista foi responsável por ler o poema “No pulso da manhã” (On the Pulse of Morning, em inglês) na posse de 1993 do ex-presidente Bill Clinton.
A leitura de Angelou marcou a primeira vez que uma mulher afro-americana escreveu e apresentou um poema em uma posse presidencial.
Em 2010, o então presidente Barack Obama concedeu a Angelou a Medalha Presidencial da Liberdade, e ela recebeu em 2013 o Literarian Award, um prêmio honorário do National Book Award por contribuições à comunidade literária.
A campanha
Maya Angelou compõem a lista de até 20 mulheres norte-americanas que, entre 2022 e 2025, estarão nas peças de 25 centavos de dólar emitidas pela Casa da Moeda.
A moeda faz parte da campanha American Women Quarters, que também inclui Anna May Wong, a primeira estrela de cinema sino-americana de Hollywood.
O programa homenageia ainda Wilma Mankiller, a primeira chefe principal feminina da Nação Cherokee, Adelina Otero-Warren, líder do movimento sufragista do Novo México e Sally Ride, astronauta e física que foi a primeira mulher americana no espaço.
Com informações da CNN

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