Veja o poder da gentileza. Um menino autista teve uma crise em público dentro de uma ótica e foram justamente as funcionárias da loja que o ajudaram a se acalmar.
Detalhe: uma das profissionais da ótica tem um irmão com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e sabe exatamente o que fazer nessas horas de crise. A experiência e empatia dela ajudaram muito o Luiz Miguel.
E o garoto voltou na loja, em São Vicente, no Litoral Sul de São Paulo para retribuir o gesto, levando flores para as profissionais que o ajudaram.
Como aconteceu
No último dia 29 de junho, Luiz Miguel Gomes Bichierov esteve na ótica acompanhado dos pais. Enquanto a mãe dele experimentava alguns modelos de óculos, o rapaz começou a ficar “agitado”.
Duas funcionárias perceberam a mudança no comportamento e decidiram acalmar o menino. Elas ofereceram pipoca, suco e até um par de óculos escuros para ele. E deu certo.
Gentileza gera gentileza
A mãe do rapaz, Regiane Gomes Bichierov, contou que o filho teve a ideia de retribuir às atendentes assim que soube que a família retornaria ao local.
“Eu precisava arrumar os meus óculos, e ele logo disse: ‘Quero levar uma rosa para elas'”, afirmou.
O reencontro foi na última quinta-feira (7), na loja, que fica no Centro da cidade.
“Foi muito emocionante! Quando chegamos, ele correu na direção delas e deu um abraço. Fiquei muito contente”, completou a mãe.
Irmão autista
Maithê da Silva Rocha, uma das funcionárias da ótica que acalmaram Luiz Miguel Gomes Bichierov, tem um irmão também diagnosticado com o TEA. Ela afirma que foi surpreendida pela atitude do rapaz.
“Eu não esperava. Ele é uma criança maravilhosa, e todo o carinho do mundo que eu puder dar para ele e sua família, darei. Ele é um presente de Deus na minha vida”, afirmou.
A atitude de Maithê e a gratidão de Luiz Miguel produziram uma coisa mágica na vida do ser humano: o nascimento de uma amizade verdadeira.
Por mais Maithês nesse planeta!
Luiz Miguel levou flores para Maithê, que o acalmou durante a crise – Foto: arquivo pessoal
Luiz Miguel recebeu abraços e óculos e ficou mais traquino – Foto: arquivo pessoal
Com informações de ATribuna
