Professora corre maratona para levantar fundos de pesquisa para meningite, inspirada na mãe

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Por Rinaldo de Oliveira
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A coragem e a positividade da mãe se tornaram inspiração para a família e principalmente para Emily lutar contra a meningite. Foto: Arquivo Pessoal

A professora de 38 anos se inspirou na mãe que perdeu as duas pernas por conta da meningite e correu uma maratona para angariar fundos para pesquisas sobre a doença em Londres.

A norte-americana Emily Johnson tinha apenas 9 anos quando a mãe, Rita Randall, ficou doente e foi levada às pressas para o hospital. E em questão de 48 horas, ela perdeu as duas pernas e a visão de um olho. Em 2020 Emily a mesma doença levou uma amiga de Emily que tinha apenas 19 anos, a Jess.

“Eu não posso trazer Jess de volta ou mudar o que aconteceu com minha mãe, mas o que posso fazer é aumentar a conscientização para evitar que isso aconteça com outras famílias. Simplesmente, se eu pudesse mudar o resultado para apenas uma pessoa, eu correria mil milhas”, disse a professora Emily.

Mãe sobreviveu

Emily lembra que quando tudo aconteceu, os médicos deram à mãe apenas 20% de chances de sobrevivência. Ela que tinha sido diagnosticada com meningite estreptocócica e septicemia, teve que amputar as duas pernas para que a infecção não atacasse o corpo todo.

“Quando ela acordou do coma e soube que havia perdido as duas pernas, ela disse: ‘Ainda estou aqui e tenho todos os motivos para viver. Não posso reclamar. Nunca gostei dos meus pés, mesmo’.

A coragem e a positividade da mãe se tornaram inspiração para a família e principalmente para Emily.

E como se não bastasse o que aconteceu com mãe dela, em 2020, Emily também perdeu a Jesse Lowndes, amiga de apenas 19 anos, por conta da meningite.

Maratona para pesquisas

A maratona que Emily correu foi em Londres, no começo de setembro. Todos os fundos arrecadados pelo evento esportivo beneficente foram encaminhados para o financiamento de mais pesquisas sobre a doença – o que possibilitará salvar várias vidas e evitar que mais pessoas tenham o mesmo destino que a mãe de Emily.

“Somos incrivelmente gratos a Emily e a todos os nossos maratonistas que treinaram incansavelmente por muitos meses”, afirmou Ian Bedingfield, chefe de angariação de fundos da Fundação para Pesquisa sobre Meningite.

“Cada centavo arrecadado será usado para ajudar a financiar pesquisas vitais e apoiar famílias afetadas por esta doença devastadora”, finalizou.

E a professora que fez tudo isso por causa da mãe afirmou: “Minha mãe sempre será minha heroína”.

Emily lembra que quando tudo aconteceu, os médicos deram à mãe apenas 20% de chances de sobrevivência. Foto: Arquivo Pessoal

Emily lembra que quando tudo aconteceu, os médicos deram à mãe apenas 20% de chances de sobrevivência. Foto: Arquivo Pessoal

Com informações de Crescer